Greve

Sem salários, rodoviários poderão cruzar os braços por tempo indeterminado

Rodoviários reclamam dos constantes atrasos no pagamento de salários e outros benefícios como ticket alimentação e plano de saúde

OESTADOMA.COM / com informações da assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Rodoviários em estado de atenção.
Rodoviários em estado de atenção. (ônibus )

SÃO LUÍS – Em assembleia geral, realizada durante a manhã e tarde desta quinta-feira (1º), o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão Isaias Castelo Branco e diretores da entidade, retomaram as discussões em relação aos constantes atrasos de salários que a categoria vem enfrentando, além do não pagamento ou não fornecimento de outros direitos, entre eles o ticket alimentação, planos de saúde e odontológico e, até mesmo, o décimo terceiro salário que ainda não teria sido concedido para uma parte dos trabalhadores do sistema.

Após os encontros desta quinta (1º), com o aval da categoria, já que a situação foi avaliada por todos, ficou acordado que os Rodoviários irão aguardar até o quinto dia útil deste mês de fevereiro, que será ‪na próxima quarta-feira (7), como prazo final para que os empresários realizem todos os pagamentos devidos. Caso contrário, no dia seguinte, ou seja, no dia ‪8 de fevereiro, será decretada greve no sistema de transporte público de São Luís, por tempo indeterminado.

“Essa é, sem dúvida, uma medida drástica que, infelizmente, irá afetar e muito os usuários do transporte público da Grande São Luís. Mas nós, rodoviários, estamos convencidos que os empresários só respeitam nossos direitos, quando decidimos tomar uma atitude como essa. Estamos amparados por uma Convenção Coletiva de Trabalho e que determina os prazos para os pagamentos da categoria, só que normalmente, somos surpreendidos com atrasos de salários. Nossa classe exerce uma atividade extremamente estressante, sofre inúmeras pressões e ainda é obrigada a conviver com o medo, devido os constantes assaltos, que colocam em risco a vida de motoristas e cobradores e não dá para suportamos mais este descaso dos patrões. Se os salários e outros direitos dos Rodoviários não forem garantidos até o próximo dia sete, no dia seguinte, ou seja, em ‪8 de fevereiro, os ônibus nem sairão das garagens na capital. Esperamos que ao invés, de entrar na justiça como forma de impedir o movimento encabeçado pelos trabalhadores, que dessa vez, a Prefeitura de São Luís cumpra o seu papel, orientando os empresários, a pagarem o que nos devem e se for necessário, que expulse do sistema as empresas que desrespeitam as regras da licitação. Sem salário não haverá acordo!”, conclui Isaias Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

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