Perigo

BR-135: mato no meio-fio prejudica visibilidade

Situação causa transtornos para motoristas, que não veem as placas, retornos e pessoas que querem atravessar a rodovia; pedestres também ficam sob risco

Robert W. Valporto / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Árvore e mato quase encobrem placa em trecho da BR-135
Árvore e mato quase encobrem placa em trecho da BR-135 (placa)

Quem precisa sair de São Luís por via terrestre pode enfrentar dificuldades com a visibilidade da BR-135, sobretudo nas curvas. Is­so se deve ao fato de que o canteiro central da rodovia se encontra, em vários trechos, quase coberto pelo matagal, o que atrapalha a visão dos motoristas.

O problema também se esten­de à visibilidade das placas de trânsito, que, muitas vezes, ficam parcialmente cobertas pelo mato.
Em outros pontos, o mato, somado às árvores, que aparentemente não estão devidamente podadas, fazem com que os motoristas tenham dificuldade em olhar retornos à frente, as placas de trânsito e, também, a via ao lado.

O fato prejudica ainda quem precisa atravessar a via que, além de carecer de faixas de pedestres em alguns trechos, precisa entrar pelo matagal para conseguir chegar ao outro lado da via.

Um motorista, que não quis se identificar, disse que normalmen­te quando pessoas tentam atravessar a rodovia até assustam quem estiver dirigindo. “A gente vem dirigindo e de repente alguém sai do mato, porque está atravessando a via, e isso até assusta a gente, podendo causar um acidente”, disse.

O motorista lembrou ainda dos retornos que podem ficar quase invisíveis, por estarem cobertos pelo mato. “Tem uns retornos aí que tanto quem faz como quem está na via não vê um ao outro, e isso pode ocasionar uma fatalidade, se não houver atenção”, contou.

O Estado entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para saber o cronograma de limpeza daquela área. Buscou, ainda, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para saber se há cobran­ças dos órgãos competentes para agilidade na solução.

A PRF informou que sempre que necessário cobra os agentes responsáveis pela manutenção da BR quanto à limpeza do canteiro central da via.

O Dnit informou, por meio de nota, que os serviços de roçada geralmente são realizados quatro vezes por ano. Porém, no trecho urbano citado, está prevista a roçada seis vezes ao ano. Informaram ainda que os serviços são realizados à medida que a fiscalização verifique a sua necessidade.

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