Pontos positivos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33

Após a consolidação de um ano de gestão depois de reeleito, em 2016, o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT), tem em sua lista de motivos para comemorar os 12 primeiros meses de seus 48 meses de segundo mandato na capital.
Diferente do que mostrou nos quatro primeiros anos, o pedetista iniciou seu segundo período como prefeito da capital maranhense mais ativo e com obras que lhe permitem, por exemplo, sair às ruas para encarar a população.
A mobilidade urbana com interferências no trânsito para melhorar o fluxo de veículos e ainda pavimentação ou manutenção asfáltica em vias de são Luís - ressalta-se que tanto na periferia quanto nas principais avenidas - são pontos que podem ser destacados nesta segunda gestão.
Entrega de escolas há muito fechadas e que foram reformadas completamente, inaugurações de ecopontos que garantem uma cidade mais limpa e também com recolhimento do lixo de forma consciente e ainda a reorganização do sistema de saúde - que ainda não chegou ao mínimo ideal para a população - são ações que precisam ser destacadas nesta nova gestão de Edivaldo Júnior.
Outro ponto a destacar do gestor municipal é que pela sua postura o pedetista parece se preocupar muito mais com sua gestão, com o trabalho que precisa desenvolver do que com as questões políticas que envolvem seu partido e mesmo os aliados a sua volta. É difícil encontrar uma manifestação partidária de Edivaldo Júnior, mesmo em períodos críticos.
Isso demonstra que ele tem encarado o papel de gestor mais do que de políticos com um projeto de poder já definido.
Desta forma, espera-se que o pedetista se mantenha este ano. Voltado para sua gestão e trabalhando para acertar a cada dia em prol da população e consertando erros que ainda persistem.

Sem os comunistas
Aliados mais próximos do prefeito de São Luís dizem que esse novo cenário da gestão municipal foi possível depois que os comunistas deixaram a Prefeitura para ingressar no estado.
Com as atenções do PCdoB - que muito mandou e desmandou em São Luís - voltados para o Governo do estado, Edivaldo Júnior teve mais espaço para colocar em prática o que sua equipe técnica tinha planejado.
O resultado é que em um ano o prefeito da capital conseguiu avançar mais do que nos seus quatro anos do primeiro mandato.

Lançamento
O deputado federal Waldir Maranhão promete para o início de fevereiro um ato político para lançar sua pré-candidatura a senador.
Mesmo sem confirmar por qual partido, Maranhão vem dizendo que já fechou praticamente sua entrada no PT.
Ainda segundo o deputado, os movimentos dele são para lembrar aos aliados - principalmente a Flávio Dino - de que a fatura pelo impeachment de Dilma Rousseff está sendo cobrada este ano.

Hora da cobrança
A fatura citada por Waldir Maranhão parece não ser direcionada ao PT, do ex-presidente Lula, mas ao governador do Maranhão, que foi seu fiador na postura adotada pelo deputado nacionalmente.
E agora, percebendo que o pagamento parece não vir, Maranhão decidiu avançar e mostrar que a dívida não foi paga e que ele pretende cobrá-la.
O ponto negativo do parlamentar é o fato de ele não ter um partido que o sustente para fazer qualquer cobrança.

Trabalhando
Enquanto Waldir Maranhão demonstra que quer ser candidato ao Senado na chapa de Flávio Dino, a deputada Eliziane Gama (PPS) se mantém na luta para conquistar esse espaço.
A pepessista tem participado ativamente de atividades do governo estadual e da Prefeitura de São Luís para mostrar aos comunistas que aderiu ao projeto de poder do PCdoB.
As investidas são tamanhas que muitos apoiadores de Eliziane já trabalham com a possiblidade de ela ser a escolhida pelo governador.

Sem resultados I
Quando assumiu o Governo do Estado, Flávio Dino pretendia, entre tantos objetivos traçados, perseguir os adversários.
Entre os nomes na lista de perseguição estava o ex-secretário de Saúde Ricardo Murad (PRP), que recebeu toda sorte de acusações dos comunistas.
Três anos depois, o que o governo de Dino demonstra é que em sua gestão não há ação na saúde que chegue próximo de todo o trabalho desenvolvido por Ricardo Murad até 2014.

Sem resultados II
Os exemplos são muitos. Vão desde atraso de pagamento de servidores públicos, passando por operações da Polícia Federal por desvio de recursos da Saúde, e chegando até a problemas de infraestrutura, como queda de teto em UPA.
São problemas que até 2014 não aconteciam e que agora não são admitidos pela atual gestão.
O fato é que, nos meses comandando a Saúde do Maranhão, Murad apresentou resultados na área que levavam as unidades a um nível da rede particular de saúde.

DE OLHO

R$ 2,44 milhões é o valor do contrato da empresa Avaty Tecnologia Ltda com o governo estadual para manter as redes do governo em funcionamento pelo prazo de seis meses. O contrato foi feito com dispensa de licitação.

E MAIS

• O ex-juiz maranhense Marlon Reis, um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, já se manifestou afirmando que o ex-presidente Lula está inelegível.

• O governador Flávio Dino parece ter esquecido de seu tempo de juiz federal e decidiu criticar os magistrados que compõem a 8ª Turma do TRF-4.

• O presidente estadual do PT, Augusto Lobato, permanece à margem de tudo o que está ocorrendo com o partido com a condenação de Lula. Ele não é visto em qualquer reunião do partido no Maranhão.

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