Problemas na saúde

Governo não dá prazo para funcionamento pleno da UPA da Cidade Operária

Parte da estrutura que cobre a recepção e alas de internação caiu, por causa de chuva ocorrida na terça-feira, 23; no dia 19, teto externo já havia desabado

Thiago Bastos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Forro externo caiu no dia 19 e interno no dia 23; pacientes foram transferidos e unidade não  funciona normalmente
Forro externo caiu no dia 19 e interno no dia 23; pacientes foram transferidos e unidade não funciona normalmente (UPA CO)

O Governo do Maranhão ainda não deu prazo para que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Operária funcione integralmente. Parte da estrutura que cobre a recepção e alas de internação caiu, por causa de chuva registrada na terça-feira, 23. No dia 19, parte da estrutura externa já havia desabado, atingindo veículos e uma pessoa. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que, na quarta-feira, 24, transferiu nove pacientes da UPA para o Hospital Carlos Macieira. No entanto, não deu prazo para o restabelecimento dos setores afetados.

Procurados na tarde de ontem, 25, na própria unidade, nenhum representante da direção da UPA quis falar sobre o assunto. Um deles, indagado acerca da transferência dos pacientes e do restabelecimento do atendimento pleno da unidade, informou que não era autorizado pela Secretaria de Saúde do Estado (SES) para tratar do assunto. Ele, sem se identificar, informou ainda que – para quaisquer esclarecimentos – era necessária a emissão de um ofício por parte da SES.

Até ontem, 25, apenas setores básicos funcionavam na unidade de saúde, ao contrário do que fora informado pela SES em nota, quando a pasta afirmou que a unidade “seguia com atendimento regular”. A dona de casa Ana Lima Ramos, moradora do Jardim Tropical, disse que a UPA está com vários problemas. “Outro dia, precisei de atendimento, me deram apenas um remédio e me mandaram para casa”, afirmou.

A vendedora ambulante Cinda de Jesus Martins foi mais além e disse que a unidade é “a última opção” dela, quando precisa de atendimento. “Eu, atualmente não procuro mais a UPA, pois sei que a qualidade do atendimento no local é simplesmente péssima”, disse.

Relembre
O desabamento de parte da cobertura da recepção e alas de internação não foi o único caso recente de deterioração da estrutura do local que, há alguns meses, era um dos mais visados pela população, no que diz respeito à atendimento na área da saúde. No dia 19 deste mês, um teto da área externa da unidade cedeu, danificando dois veículos.

De acordo com testemunhas, um homem que estava no local foi atingido. Ele – que não teve o nome revelado pela SES – teria tido apenas ferimentos leves. Com a cessão de parte da estrutura da UPA, dois veículos foram danificados.

Saiba mais

Quando foi inaugurada, em setembro de 2011, a UPA da Cidade Operária contava com atendimento básico nas áreas de pediatria, clínica geral, ortopedia e odontologia. Além destes serviços, a população também contava com o Centro de Reabilitação da Cidade Operária e programas de acompanhamento às gestantes, hipertensão e diabetes.

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