Programa

Beneficiários do Bolsa Família poderão receber material escolar

Caso a proposta seja aprovada pelo Senado, estudantes entre 4 e 17 anos matriculados em escolas públicas receberão um cartão magnético com o crédito

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
(Cartão do Bolsa Família que garante o benefício para milhões de famílias no país)

BRASÍLIA - Uma proposta em tramitação no Senado favorecerá beneficiários do programa Bolsa Família com um auxílio destinado à compra de material escolar caso tenha sua aprovação confirmada na Casa. Se o projeto for aprovado, famílias com estudantes entre 4 e 17 anos matriculados em escolas públicas receberão um cartão magnético, com o crédito, e o material será comprado em lojas credenciadas.

O texto determina que a União seja responsável por tornar disponíveis os recursos para a compra do material. De acordo com a proposta, a transferência da verba será feita por meio de convênios com estados, municípios e o Distrito Federal. O limite disponível em cada cartão pode variar de acordo com as etapas da educação básica e o custo médio estimado do material escolar em cada localidade.

O projeto, de autoria da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), passou no ano passado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O relator no colegiado, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), foi favorável à proposta. Para ele, as mudanças feitas nas comissões anteriores reforçaram o caráter autorizativo da proposição, sem obrigar estados e municípios a aderir ao sistema de cartão escolar pretendido.

A proposta está em análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde será votado de forma terminativa e já recebeu voto favorável do relator, senador Otto Alencar (PSD-BA).

Suspenso no DF

A senadora se inspirou em programa semelhante já adotado no Distrito Federal. Conhecido como Cartão Material Escolar no DF, até o último ano era repassado o valor de R$ 80 por aluno. No entanto, em março do ano passado, o pagamento foi considerado inconstitucional e foi cancelado por decisão da Justiça.

A lei distrital que instituiu o auxílio foi aprovada em 2015 pela Câmara Legislativa. O Ministério Público tinha pedido que a Justiça cancelasse o modelo vigente do programa por entender que ele traria despesas adicionais ao governo.

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