Condição indispensável
A campanha presidencial deste ano será uma mistificação se os candidatos não debaterem sobre números: do orçamento federal de 3 trilhões e 500 bilhões de reais, apenas 190 bilhões se destinarão a investimentos.
Só de juros, para rolar a imensa dívida pública, serão pagos de 400 bilhões de reais.
Caberá ainda perguntar: quando a Federação brasileira caberá no Produto Interno Bruto?
Fugir desses temas representará um estelionato entre tantos que a nação assiste há muito tempo.

Parceria de sucesso
A parceria entre Léo Santana e Wesley Safadão vem dando certo. Recentemente,
os dois lançaram a música “Psiquiatra do Bumbum”.
O novo hit já alcançou milhões de visualizações no you tube e é aposta dos cantores para ser o hit do Carnaval 2018.
A música segue o estilo musical de Léo Santana, já conhecido pelos hits ‘Vai dar PT’ e ‘Santinha’.
No próximo sábado, dia 27, Léo Santana estará de volta à ilha, no Glacial Fest, no Círculo Militar, na Avenida Litorânea.

Imprensa na folia
Os comunicadores maranhenses estão marcando presença em grande número no Bloco da Imprensa, todos os sábados, na Praça dos Catraieiros, na Beira-Mar, sempre ao cair da tarde.
Em 2018, a proposta festeja duas décadas de folia, com a temática “Questão de Gênero, Número e Grau”.
Os profissionais fazem vários questionamentos acerca de assuntos polêmicos da atualidade, principalmente no que diz respeito ao preconceito, em suas mais variadas manifestações.
Sábado, entre as diversas atrações, quem deu um show à parte foi a bateria da escola de samba Favela do Samba, com suas passistas e casais de mestre-sala e porta-bandeira, com muito samba no pé.

Imprensa na Folia 2
Foi uma animação só e a agremiação mostrou que está com muita disposição para brigar mais uma vez pelo título no sambódromo do Anel Viário. O desfile, aliás, corria o risco de não acontecer, mas uma reviravolta parece que recolocou as ideias no eixo.
O Bloco da Imprensa, não custa mencionar, foi fundado em 1998, Nessa época, jornalistas, radialistas, relações públicas, publicitários e outras ramificações da mídia,
reuniam-se na orla marítima da capital, semanas antes do período oficial de Carnaval.
Uma forma que eles encontraram para aproveitar a festa, já que a maioria trabalha na cobertura da programação no período oficial.

Único resultado aceito
O jornalista Merval Pereira comenta em O Globo, que “um julgamento em que o único resultado aceito é a absolvição do réu não passa de uma fraude. A declarada disposição dos petistas, através de seus mais destacados membros,
de considerar golpe a confirmação da condenação de Lula no julgamento do dia 24 do Tribunal Regional Federal de Porto Alegre é mais um passo para a confrontação, que seria apenas política se ficasse na retórica”.

TRIVIAL VARIADO

Uma nota triste: morreu ontem, aos 97 anos, Dona Celeste Lameiras, uma grande dama de nossa sociedade no século passado. Ela era viúva do empresário Mário Lameiras.

Nova fase: depois de trocar a cela de 12 metros quadrados por sua casa em um condomínio do bairro do Morumbi, São Paulo, Marcelo Odebrecht tem uma obrigação: pagar 149 reais por mês e nada mais. É o custo de manutenção da tornozeleira que controla a prisão domiciliar.

Está bombando o baile Noite no Hawaí que leva a assinatura de Nacor Holanda, no Rio Poty Hotel. A festa, que será realizada no Dia de
Iemanjá, 2 de fevereiro, terá excelentes atrações musicais e decoração de Jose Pestana.

O último ano da legislatura dá chance a que Senado, Câmara dos Deputados e Assembleias tomem o rumo das mudanças. Não dá para retardá-las, atendendo conservadores que escondem interesses cartoriais e corporativistas.

A Câmara dos Deputados prepara as comemorações dos 30 anos da Constituição Federal. Em 1988, o País tinha 146 milhões de habitantes. Hoje, são 207 milhões. A população urbana correspondia a 75,5% do total. Atualmente, chega a 86%.

Assessores de certos candidatos passarão a montar o quebra cabeça. A primeira pergunta será: com quantos lugares comuns se faz uma originalidade?

Pela quantidade de mensagem inútil e sem graça que se recebe, não há dúvida: o ser humano regrediu do homo sapiens para o homo whatsappiens.

Um novo golpe na praça: paciente internado em hospital recebe, no quarto, telefonema de um suposto médico avisando que é urgente e fundamental a realização de um exame. Que custa mais de mil reais.
É tudo fake, menos a tentativa de arrancar dinheiro de quem já está debilitado.

DE RELANCE

Novos valores no TJMA
Já estão em vigor os novos valores referentes a custas e emolumentos para o ano de 2018. A atualização monetária das tabelas foi determinada pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) em documento que atualiza em 1,944% os valores previstos nas tabelas anexas à Lei Estadual nº 9.109/ 2009. O limite geral máximo das custas e emolumentos, previsto no artigo 37, fica estabelecido em R$ 10.441,20. Fica ainda acrescido, aos emolumentos, o percentual de 3%, previsto na Lei Complementar Estadual nº 130/2009, inclusive sobre o limite geral, previsto no artigo 2º da Resolução nº 77/2016.

A lei em primeiro lugar
Esta é uma semana para demonstrar que, no Estado Democrático de Direito, com pressão ou sem pressão, ninguém está acima da lei. A propósito do julgamento de Lula, vale lembrar que o Judiciário, ao contrário do que acontece nas relações políticas, não pode postergar e deixar de decidir. Cabe aos magistrados dar a última palavra sobre o direito e o não direito. É o que desagrada a algumas correntes partidárias que sempre quiseram ganhar na imposição. Por isso, insistem em
deslegitimar a aplicação da lei.

Atenção dupla
Os mais de 300 jornalistas credenciados para a cobertura do julgamento de Lula estarão com um olho no julgamento desta quarta-feira. Outro acompanhará a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Poderá dar mais uma declaração bombástica, como se tornou seu costume.

Novos tempos
Governadores costumavam usar uma estratégia: acumulavam reservas para gastar nos meses que antecediam a eleição. Agora, nem o varejo político funciona mais. Os orçamentos mal conseguem pagar a folha de servidores.
Significa que prefeitos não terão motivos para pedir favores em troca de apoio eleitoral.

Retrato da indigência
Das 4 milhões e 700 mil provas do Enem, recentemente aplicadas, 309 mil e 157 ficaram com nota zero. Não se ouviu ou leu alguma opinião das ditas autoridades educacionais, estaduais ou federais, lamentando o resultado.

Caminho equivocado
Na área da educação, o Brasil insiste em percorrer a trilha do desgaste, sem olhar para os bons exemplos de outros países. No Japão, a evasão escolar é de 1%; no Brasil, atinge 72%. A opção japonesa para retomar seu lugar no trem da História, após a Segunda Guerra Mundial, foi o investimento forte na educação e o zelo rigoroso na aplicação do dinheiro público. Para seguir o modelo, o Brasil não precisa pagar direitos autorais.

Faltam projetos
No Brasil, há professores que fingem ensinar e alunos que fazem o mesmo, dizendo que aprendem. Aferições oficiais mostram o resultado desastroso do pseudoaprendizado. No país em que 30% da população é analfabeta, faltam projetos exequíveis e responsáveis no setor de educação. Está comprovado o abismo que separa o discurso da prática.

Corrida difícil
Candidatos em campanha pelo interior do Estado que retornaram ontem, detectam o principal adversário até outubro: o misto de revolta e desencanto. Muitos marqueteiros aconselharão candidatos para que evitem visitas midiáticas a zonas de pobreza. Para seus eleitores, esgotou-se o repertório das promessas não cumpridas.

Sem rodeios
Pergunta está anotada para que os candidatos aos governos estaduais e à Presidência da República respondam: os sacrifícios dos ajustes devem recair apenas sobre a população? Poucos terão a coragem de responder.

Para escrever na pedra:
“As pessoas são como os vinhos: a idade azeda os maus e apura os bons”. Cícero, filósofo romano.

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