Alcançar o registro de 20 marcas até 2019, além de pleitear a obtenção do título de patrimônio cultural, material e imaterial para a cachaça e a tiquira maranhenses, é a meta dos produtores maranhenses dessas bebidas. Nesse sentido, estão buscando apoio de órgãos de governo, entidades financeiras e instituições de pesquisa.
Essa meta está prevista no projeto Cartima – Cachaça Artesanal e Tiquira do Maranhão, que tem o objetivo de aperfeiçoar os métodos de produção, a formação de mão de obra, a obtenção de financiamento e a realização de pesquisas e regulamentos para o setor. A ação é uma iniciativa do Sindicato das Indústrias de Bebidas, Refrigerantes, Água Mineral e Aguardente do Estado Maranhão (Sindibebidas).

Marcas
“Hoje, nos supermercados e nas lojas de conveniência do Maranhão, nós encontramos marcas do Brasil inteiro e poucas daqui. Então, nossa meta máxima é construir as marcas maranhenses. Queremos ter 20 marcas até 2019. Este não é um número mágico, mas é o suficiente para termos uma diversidade para fazermos promoções no mercado, participarmos de feiras e exposições, porque é isso que incentiva o consumo", afirma Francisco Rocha, presidente do Sindibebidas.
Na busca por apoio ao projeto, os produtores estiveram reunidos com o Flávio Dino, encontro do qual também participaram representantes das secretarias de Estado de Cultura e Turismo, de Indústria e Comércio e do Meio Ambiente. Também estiveram presentes representantes da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Sebrae, Uema, IFMA e produtores de cachaça e tiquira de São Luís, Balsas, Sucupira do Riachão e Vargem Grande.

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