Governo Federal

Revista destaca retomada do crescimento no governo de Michel Temer

IstoÉ relaciona os pontos positivos da gestão do presidente emedebista e reforça possibilidade eleitoral da base governista nas eleições de outubro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Michel Temer
Michel Temer

A revista semana IstoÉ destacou em sua edição atual o trabalho do presidente Michel Temer (MDB) para recuperar a economia e o desenvolvimento do Brasil. Apontando que Temer não governa com foco na popularidade, mas com o objetivo de implantar as reformas necessárias, a revista diz que os 19 meses de mandato é feito com “racionalidade na gestão pública”.

“O presidente Michel Temer não joga para a plateia. Governa com foco nas medidas que levam o País a retomar o caminho do desenvolvimento, mesmo que o preço a pagar seja o baixo índice de popularidade. O aplauso fácil dos eleitores não é, definitivamente, a preocupação de Temer. Em lugar de pacotes de bondades, comuns na era petista, ele impôs uma agenda de ajustes fiscais, reformas e modernização da economia. O que se viu nos seus 19 meses de mandato foi a volta da racionalidade na gestão pública. Além de cortar cargos e aprovar o teto dos gastos públicos pelos próximos 20 anos, fez a reforma trabalhista, que modernizou as relações de emprego, e está trabalhando para aprovar a reforma da Previdência, para colocar as contas do governo no prumo. Embora tudo isso tenha lhe custado baixos índices de aprovação, os avanços começam a aparecer. São dados inegáveis, que aumentam os níveis de confiança de empresários e consumidores”, disse a revista.

Para a IstoÉ, são visíveis os resultados na economia. A publicação destaca que a inflação está em queda, os juros são baixos e o PIB aponta para crescimento de 3% em 2018.

Quadro
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Diante do comportamento altamente favorável dos índices de preços, espera-se nova queda da taxa básica de juros na próxima reunião do Copom do Banco Central marcada para o início de fevereiro. A expectativa do mercado financeiro é que a diretoria do BC faça um novo corte na taxa Selic, de 7% para 6,75% ao ano. Embora cuidadoso, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, confirma o bom momento e afasta temores com possíveis marolas do ano eleitoral. “A inflação está bem comportada. Há possibilidade de redução dos juros. Estamos entrando em um ano com bastante colchão, reservas de US$ 380 bilhões, 20% do PIB”, revelou.

Lua de mel

A outra boa notícia, diz a revista, vem do Produto Interno Brasileiro (PIB). O IBGE corrigiu um erro de comunicação que vinha sendo cometido até agora e o PIB deve fechar com crescimento em torno de 1% em 2017. Em 2018 os números deve se acelerar. Segundo a pesquisa Focus, que o BC faz com as principais instituições financeiras, a previsão de crescimento para o corrente ano é de 2,7%, apesar de analistas do mercado já estimarem um crescimento de 3%. A inflação estará sob controle e ficará em torno de 4%.

O mercado financeiro e o meio empresarial, de fato, vivem em clima de lua de mel com o governo. Percebem os avanços na economia e temem que haja uma reviravolta a partir do resultado das eleições para presidente no dia 6 de outubro. A exemplo da base aliada de Temer, acreditam que a queda nas taxas de desemprego será capaz de virar o jogo na opinião pública. Do fim do governo Dilma para cá, o número de desempregados caiu de 14 milhões para 12,7 milhões, segundo dados do IBGE. No balanço que fez de seu governo em dezembro, o presidente Temer confidenciou que foi procurado por um empresário do comércio que lhe disse que em uma semana contratou 12 mil funcionários.

Temer pode ser fiel da balança nas eleições, diz revista

Para a confiança que a equipe do ministro da Fazenda Henrique Meirelles conseguiu despertar no setor econômico, veio contribuir, já no fim do ano, o saldo recorde da balança comercial de US$ 67 bilhões.

Foi o maior superávit desde o início da série histórica, em 1989. Ou seja, o rio está caminhando para o mar. E Meirelles, que é pré-candidato à Presidência, não esconde seu otimismo:

“Entraremos em 2018 num ritmo forte e constante. Continuaremos a trabalhar para garantir que essa expansão seja longa e duradoura, gerando emprego e renda para os brasileiros”, disse Meireles à IstoÉ.

Os avanços na economia são tantos que levam Richard Back, analista político da XP Investimentos, a afirmar que Temer será o fiel da balança nas eleições de outubro. “Temer é importante. Até mesmo brincando que ele vai ser o Posto Ipiranga neste ano: todo mundo em algum momento tem de passar lá para abastecer, mas ninguém tira foto e posta na rede social. Muita gente pode querer evitar aparecer com Temer, mas todo mundo terá que passar por ele”.

Na opinião de Back, se a base governista caminhar junta dificilmente não ocupará uma das vagas no segundo turno das eleições presidenciais. Diante das boas novas, o próprio presidente Michel Temer já se dá ao luxo de fazer brincadeira com seus baixos índices de popularidade. “Olha, o índice de aprovação do meu governo praticamente dobrou: de 3% para 6%”, pilheriou ele no Alvorada.

E emendou: “Aproveitei minha impopularidade para fazer tudo o que o Brasil precisava”. Sem dúvida. E o presidente pode colher o que plantou. Embora improvável, já se fala em Brasília numa candidatura à reeleição. A hipótese, antes remota, ganha até adeptos.

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