Produtos alimentícios

Valor da cesta básica teve aumento de 0,30% em SL

De acordo com pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os 12 produtos de primeira necessidade do trabalhador ludovicense custaram R$ 334,13 no mês passado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Apesar da alta verificada em dezembro, no acumulado do ano o preço dos gêneros alimentícios em São Luís registrou queda de 6,16%
Apesar da alta verificada em dezembro, no acumulado do ano o preço dos gêneros alimentícios em São Luís registrou queda de 6,16% (cesta básica)

A cesta básica custou R$ 334,13 em São Luís, no mês de dezembro, tendo sido o quinto menor valor entre as 21 cidades brasileiras onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a pesquisa. Houve elevação de 0,30% em relação a novembro. Em 2017, os gêneros alimentícios tiveram queda de 6,16% e, em 2016, a cesta variou 8,73%.
De acordo com os dados da pesquisa do Dieese, o valor médio da cesta básica da capital maranhense ano passado foi de R$ 352,63, o que correspondeu a uma redução de 4,19% em relação a 2016 (R$ 368,04). Em São Luís, foram acompanhados os seguintes produtos em relação à variação de preços: carne, leite, feijão, arroz, farinha, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga.
Em 2017, sete produtos tiveram redução de preço: feijão carioquinha (-49,19%), açúcar refinado (-27,02%), leite integral (-16,92%), arroz agulhinha (-16,83%), óleo de soja (-5,41%), tomate (-1,47%) e café em pó (-0,16%). Já as altas ocorreram no valor da farinha de mandioca (0,17%), da carne bovina de primeira (0,68%), da banana (1,01%), do pão francês (3,12%) e da manteiga (12,59%).
Entre novembro e dezembro, houve alta nos seguintes produtos: óleo de soja (0,82%), açúcar refinado (1,55%), farinha de mandioca (1,58%), carne bovina de primeira (2,16%) e tomate (2,45%). O preço do pão francês não variou e outros seis itens tiveram redução: feijão carioquinha (-4,86%), manteiga (-2,45%), leite integral (-1,47%), arroz agulhinha (-0,95%), café em pó (-0,82%) e banana (-0,62%).
Em dezembro de 2017, o trabalhador ludovicense remunerado pelo salário mínimo comprometeu 78 horas e 27 minutos da jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais. Em novembro, a jornada foi menor, já que eram necessárias 78 horas e 13 minutos. Em relação a dezembro de 2016, o tempo comprometido foi maior, de 89 horas e 01 minuto.
Quando comparados o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a relação foi de 38,76%, em dezembro de 2017, e de 38,65%, em novembro último. Em dezembro de 2016, o percentual era de 43,98%.
Redução
De um modo geral, em 2017, nas 21 capitais acompanhadas pelo Dieese o valor acumulado da cesta básica diminuiu. As reduções variaram entre -13,16%, em Belém, e -2,76%, em Aracaju. Mas no período entre novembro e dezembro de 2017, houve aumento em 14 cidades, entre as quais em São Luís.
As altas mais expressivas foram registradas em Recife (1,31%), João Pessoa (1,42%) e no Rio de Janeiro (2,78%). As quedas foram anotadas em sete capitas, com destaque para Porto Alegre (-3,92%), Curitiba (-1,66%) e Vitória (-0,71%). O maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi apurado em Porto Alegre (R$ 426,74), seguido pelo de São Paulo (R$ 424,36), Rio de Janeiro (418,71) e Florianópolis (R$ 418,61). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 316,65), João Pessoa (329,52) e Natal (R$ 331,18).
Com base na cesta mais cara, que, em dezembro, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em dezembro de 2017, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.585,05, ou 3,83 vezes o mínimo de R$ 937,00. Em novembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.731,39, ou 3,98 vezes o piso vigente. Em dezembro de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$ 3.856,23, ou 4,38 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880,00.

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