Propaganda enganosa

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34

A falta de resultados práticos e a baixa aprovação do governador Flávio Dino (PCdoB) talvez expliquem a necessidade de, ano após ano, a Secretaria de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos (Secap) precisar extrapolar o orçamento aprovado pelos deputados na Assembleia Legislativa. É preciso muita propaganda para criar algo de positivo no atual governo.
Desde 2016, a gestão comunista tem transformado a Lei Orçamentária Anual (LOA) em mera peça de ficção, principalmente quando o assunto são os gastos com publicidade e propaganda, a cargo da pasta.
Propagandas, muitas vezes, enganosas, como a do “Novo Italuís”.
Antes do fim da obra, o governo preparou uma massiva campanha de mídia para exaltar o feito da atual gestão - mesmo que o Maranhão inteiro saiba que cabia ao governo comunista apenas conectar alguns canos, após receber mais de 90% da obra prontamdo governo anterior.
Ocorre que nem essa pequena parte do serviço conseguiram fazer corretamente. A nova adutora não entrou em operação e, para não deixar mais de 600 mil moradores completamente sem água, religaram a tubulação antiga.
Mas não fizeram questão de interromper a propaganda da “Novo Italuís”. Jogando pelo cano dinheiro do contribuinte maranhense numa campanha publicitária flagrantemente enganosa. Caso claro de improbidade.

Fatia...
Do total pago pela Secretaria de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos (Secap), a maior fatia do bolo foi justamente para as agências de publicidade.
Nada menos que R$ 39,2 milhões, dos 72,9 milhões gastos, foram destinados às três agências que atendem à conta do governo Flávio Dino (PCdoB).
Os dados são do Portal da Transparência do Governo do Estado Maranhão.

...do bolo
As agências contratadas pelo Executivo receberam fatias generosas do mesmo bolo.
Ainda de acordo com o Portal da Transparência, a divisão foi feita em parcelas de R$ 17,6 milhões, R$ 14,4 milhões e 7,2 milhões para cada uma delas
Esses valores referem-se apenas ao ano de 2017.

Retrospectiva
O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), utilizou as redes socais, ontem, para uma espécie de retrospectiva da gestão em 2017.
Destacou obras e ações em várias postagens no Twitter e no Instagram. E deu grande ênfase à melhoria da nota de Transparência atestada pela CGU.
Mas preferiu ignorar as críticas que alguns internautas lhe fizeram nas mesmas postagens.

Sob pressão
Devido à precariedade da rodovia, o MP ajuizou Ação Civil Pública para obrigar o Estado do Maranhão a recuperar a MA-270
A ação foi proposta pelo promotor de justiça Thiago de Oliveira Costa Pires, titular da Promotoria de Justiça de Sucupira do Norte.
Ele pede que a Sinfra e a Vigas Engenharia cumpram o Contrato nº 13/2013 no prazo de 120 dias e executem os serviços nos trechos Colinas/Mirador e Mirador/Sucupira do Norte.

Insegurança
O MP destaca na ação que, por conta da precariedade da rodovia, a insegurança à coletividade é notória.
Segundo o promotor, o período das chuvas se iniciou neste mês de dezembro de 2017 agravando ainda mais os problemas.
- Os buracos ficam submersos pela água acumulada, dificultando a visualização, causando redobrado número de acidentes na rodovia - relata o membro do MP.

No batente
Uma semana depois de tomar posse como novo presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), o desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos já estava no batente.
Durante todo o fim de semana, até ontem, ele esteve escalado como plantonista da Justiça de 2º grau.
Segundo portaria, entre 20 de dezembro de 2017 a 6 de janeiro de 2018, o plantão judicial do 2º grau atenderá demandas cujo direito corra risco de perecimento durante o período.

DE OLHO
R$ 58 milhões é quanto o governo estima gastar com um novo sistema de cartões corporativos para gerenciar consumo de combustível e manutenção de veículos.

E MAIS

• A Câmara de São Luís vota nesta semana, em sessão extraordinária, o Novo Código Tributário do Município.

• A matéria foi pautada na semana passada, também em sessão extraordinária, mas acabou não sendo apreciada.

• O CNJ mandou suspender, liminarmente, o aumento do auxílio-alimentação dos magistrados do Maranhão.

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