Recurso

Defesa de Paulo Maluf quer prisão domiciliar

Advogado Ricardo Tosto afirmou que vai pedir prisão domiciliar para o ex-prefeito de São Paulo, que se entregou na manhã desta quarta-feira, 20, na sede da Polícia Federal

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
Paulo Maluf se entregou na manhã desta quarta-feira na sede da Polícia Federal
Paulo Maluf se entregou na manhã desta quarta-feira na sede da Polícia Federal (Paulo Maluf)

São Paulo - O advogado do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), Ricardo Tosto, afirmou que vai pedir prisão domiciliar para o ex-prefeito de São Paulo, que se entregou na manhã desta quarta-feira, 20, na sede da Polícia Federal, na capital paulista.

Na terça-feira, 19, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o "imediato início" do cumprimento da pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão, imposta pelo tribunal por desvios praticados por Maluf na Prefeitura de São Paulo.

Tosto afirmou que vai entrar com agravo regimental e que tentará despachar com a ministra Cármen Lúcia, que está de plantão durante o recesso do STF. “E também tentar falar com o juiz de execuções penais no seguinte sentido: ele tem 86 anos, ele ficar em casa, em domiciliar, até o julgamento.”

Também advogado de Maluf, Antonio Carlos de Almeida Castro cita o estado de saúde do deputado, afirmando que ele sofre de câncer de próstata.

O deputado saiu de casa, nos Jardins, por volta das 8h20 e chegou à sede da Polícia Federal na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, pouco antes das 9h. Ele levou apenas uma mala com roupas e uma bolsa com remédios, segundo informações do Bom Dia Brasil.

Por volta das 11h10, Maluf deixou a sede da PF em direção ao Instituto Médico Legal (IML), também na Zona Oeste da cidade, onde passou por exame de corpo de delito. Ele chegou ao local em um carro preto descaracterizado e, com uma bengala em mãos, mostrou dificuldades para caminhar até a entrada do edifício. Maluf deixou o IML por volta do meio-dia e voltou para a sede da PF.

Na condenação, o STF determinou que a pena começará no regime fechado, sem possibilidade de saída durante o dia para trabalho. A sentença também determinou a perda do mandato de deputado. O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro informou em nota que recorrerá à presidência do Supremo.

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