Servidores de pelo menos cinco órgãos da Administração Indireta do Estado do Maranhão e da Polícia Militar (PM) apontaram falhas e atrasos no recebimento da segunda parcela do 13º salário em suas contas.

O motivo teria sido uma falha no novo sistema de Recursos Humanos contratado pelo governo Flávio Dino (PCdoB). A ferramenta custou R$ 36 milhões.

Até a noite da última sexta-feira, por exemplo, não haviam recebido o 13º salário os funcionários da Universidade Estadual do Maranhão (Uema); do Instituto Estadual de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema); da Junta Comercial do Maranhão (Jucema); do Departamento Estadual de Trânsito (Detran); e do Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (Inmeq). Oficiais e praças da Polícia Militar também apontaram não recebimento dos vencimentos.

Por meio de nota, o Governo chegou a admitir o problema – “em função da mudança do sistema de geração da folha de pagamentos do Estado” – e disse que estava trabalhando para solucionar a questão até o meio-dia de sexta-feira, o que não ocorreu.

“As providências foram adotadas de forma imediata para que pagamento do 13° salário seja realizado até o meio-dia de hoje, 15 de dezembro de 2017”, dizia o comunicado.

Sistema – No mês de outubro servidores da Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep) do Governo do Maranhão, apontaram problemas na implantação do novo sistema de gestão de RH contratado pelo Poder Executivo.

A ferramenta, da Cast Informática, tem custo mensal de R$ 1 milhão, num contrato que tem valor global de R$ 36 milhões.

Técnicos da empresa chegaram a ser enviados ao Maranhão para tentar solucionar os problemas, mas não adiantou. Falhas voltaram a ser registradas no processo de pagamento do 13º salário.

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