Reação

Coreia do Norte promete reagir a bloqueio naval '' sem piedade''

Na avaliação de Pyongyang, um bloqueio americano seria interpretado como um ato de guerra; medida seria uma nova sanção estudada pelos EUA após o lançamento do último míssil balístico de Pyongyang, em 29 de novembro passado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
Lançamento recente de míssil da Coreia do Norte preocupa os EUA
Lançamento recente de míssil da Coreia do Norte preocupa os EUA (Lançamento recente de míssil da Coreia do Norte preocupa os EUA)

PYONGYANG - A Coreia do Norte afirmou nesta quinta-feira (14) que tomaria medidas de autodefesa sem piedade caso os Estados Unidos implementem um bloqueio naval, de acordo com a Reuters. Na avaliação de Pyongyang, um bloqueio americano seria interpretado como um "ato de guerra", segundo informações divulgadas pela mídia local.

Citando um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, a agência de notícias norte da KCNA afirmou que a medida seria uma "violação despreocupada" da soberania e da dignidade do país.

"Se os Estados Unidos e seus seguidores tentarem impor o bloqueio naval contra nosso país, veremos isso como um ato de guerra e respondemos com contramedidas autodefensivas sem piedade, como advertimos", afirmou a agência.

Ato de guerra

Não é a primeira vez que a imprensa norte-coreana afirma que o bloqueio seria um ato de guerra. Washington "tenta abertamente impor um bloqueio marítimo contra a RPDC (República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte) para estrangular sua economia em tempos de paz", que faz parte do plano que o país aplica "há décadas" para "aumentar o isolamento" de Pyongyang, de acordo com o artigo publicado no jornal oficial "Rodong Sinmun", no domingo,10.

O bloqueio marítimo seria uma nova sanção estudada pelos Estados Unidos após o lançamento de seu último míssil balístico de Pyongyang, em 29 de novembro. Hwasong-15 atingiu maior altitude do que todos os disparos anteriores realizados pelo país e coloca a Coreia do Norte cada vez mais perto de poder chegar ao território dos EUA com armas nucleares.

Até então, o último míssil disparado pela Coreia do Norte havia sido umHwasong-12 de alcance intermediário, lançado no dia 15 de setembro, que sobrevoou o Japão e caiu no Oceano Pacífico.

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