SÃO LUÍS - O Brasil e o mundo estão mudando e a sociedade está cada vez mais intolerante a questões como corrupção e falta de ética, seja nos negócios, seja na política. Mas ainda é preciso avançar muito nessa esfera, uma vez que o Brasil é um dos países mais corruptos do mundo e ocupa o 79º lugar do ranking de maior corrupção, num total de 176 países; segundo aponta a pesquisa “Corruption Perceptions Index 2016”.

É nesse contexto que o termo Compliance ganha mais e mais destaque não só na imprensa, mas em setores jurídicos, administrativos e contábeis, levando empresários, políticos, advogados e profissionais liberais em geral a buscarem mais informações e qualificações nessa área que, mais que uma exigência legal, é sinônimo de diferencial competitivo para organizações de todos os portes e segmentos.

Por Compliance entende-se o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para que a organização, seja ela pública, privada ou uma ONG possa ter um posicionamento íntegro em sua totalidade.

Curso

O primeiro evento da Bureau Compliance será o “Curso de Compliance Básico”; que acontece nesta sexta – feira,15, e sábado,16, das 8h às 18h, no auditório do Centro Empresarial Executive Lake, na rua. das Andirobas, 40, Renascença I. Voltado para advogados, estudantes de direito e contabilidade, profissionais liberais, gestores financeiros, representantes de prefeituras, contadores, agentes públicos e empresários em geral. As inscrições podem ser feitas pelos site: www.cursos.agqbrasil.com.br .

Além de informações sobre origem e evolução histórica da Compliance, o curso com 15h de carga horária vai abordar questões como a Lei Anticorrupção, a ISSO 19600:2014 (Sistema de Gestão de Compliance), Desempenho e Monitoramento do Sistema de Gestão de Compliance e as Funções de um Compliance Office.

Novas exigências

Com o advento de leis recentes no Brasil como a Lei de Anticorrupção (Lei 12846/13) as organizações precisam adequar-se com rapidez às novas exigências, sob pena de pagar muito caro ou até mesmo desaparecer do mercado. No país que vive a Era da Operação Lava Jato todo esforço é necessário para virar essa triste página da história política e empresarial do Brasil e deixarmos de ocupar esse incômodo topo no ranking da corrupção mundial. E para tal, informação e qualificação são a base para empresas e organizações darem essa virada.

Consultoria

Após ampla atuação nessa área no Rio de Janeiro, como consultor e membro da Comissão de Compliance da da OAB / Barra (RJ), o advogado criminalista e consultor carioca Alexandre Fragoso implantou em São Luís a consultoria Bureau Compliance; voltada para a oferta de treinamentos e palestras sobre esse tema; além do desenvolvimento de projetos customizados de programas de integridade e compliance empresarial, governamental e institucional.

Segundo Alexandre Fragoso, há urgência para que empresas e organizações em geral se atualizem sobre o tema Compliance, sob pena de grandes prejuízos financeiros e até de imagem e reputação:

“Com a entrada em vigor da Lei de Anticorrupção, que visa a prevenção da prática de atos lesivos praticados por pessoas jurídicas contra a Administração Púbica, houve uma mudança radical na estratégia da gestão das empresas no Brasil, acompanhando a evolução da legislação internacional de combate à corrupção”, explica Fragoso.

“Nesse contexto, ganham cada vez mais destaque nas organizações os programas de integridade ou de Compliance, e também na administração pública. No Rio de Janeiro, acaba de estabelecer a Lei 7.753/17 que criou de forma obrigatória, compulsória o programa de compliance para as empresas prestadoras de serviço para o Estado. Em suma, no Rio agora se a empresa não tiver um programa próprio de compliance implantado, não poderá prestar serviço para o Estado do Rio de Janeiro. E desde 2014 a Prefeitura de São Paulo já exige isso também. Em suma, é uma tendência forte e sem volta, que em breve vai ser prática de gestão geral”, completa o consultor.

Alexandre Fragoso lembra ainda que, diferente do que muitos possam pensar, investir em Compliance não é algo voltado apenas para grandes empresas. Segundo ele, todos devem estar prontos para essa nova realidade de negócios no ambiente globalizado, em especial os pequenos negócios:

“Investir em Compliance é investir na sobrevivência competitiva do seu negócios. Se uma empresa de porte norte – americana vier a se instalar no Maranhão por exemplo, na hora de fechar parcerias locais, será questionado se a empresa maranhense possui um programa de antissuborno e toda a sua documentação será verificada. É preciso portanto, que as empresas inclusive as menores estejam prontas, para não terem que correr atrás do prejuízo, que será muito maior”, alerta Alexandre.

Mais

- Serviço: Curso de Compliance Básico

- Dias 15 e 16/12

- Inscrições pelos site: www.cursos.agqbrasil.com.br e mais informações pelo fone (98) 98114 3377.

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