Carteiras de trabalho, identidade e cartões de crédito são alguns dos documentos mais perdidos pela população, segundo a Polícia Militar. É comum encontrar esses documentos, principalmente em locais com grande aglomeração, onde são realizados shows, na Rua Grande, shoppings e praias de São Luís, e especialmente durante as festas de fim de ano.

Geralmente, quando há perda de documentos importantes, a população opta por tirar uma outra via, em vez de procurá-los. Mas o que muita gente não sabe é que a maioria dos documentos perdidos pode ser encontrada no Comando Geral da Policia Militar, no Calhau.

O sargento Fontenelle destaca que os documentos encontrados são entregues aos órgãos responsáveis após quatro meses. “Eles não ficam aqui muito tempo. Principalmente, porque o número de pessoas que os buscam não é tão grande assim”, disse.
Pensando nisso, para facilitar a entrega dos documentos a quem é de direito, foi feito um site para descobrir se o documento está no Comando Geral da PM.

Por enquanto, o espaço ainda é de uso interno da corporação. Só a partir de 2018, deverá ser usado também pelas pessoas que estejam em busca de seus documentos. “Esse desenvolvimento do site irá ajudar muito as pessoas, porque assim poderão ter de volta documentos importantes, como certidões de casamento e nascimento, que já foram encontradas”, destacou o sargento Fontenelle.

Enquanto o site passa por melhorias, quem perdeu documentos e desejar tê-los de volta, basta procurar o Comando Geral da Polícia Militar, no Calhau.

Recomendações
Para prevenir a perda de documentos originais, a pessoa deve ficar atenta. Ao sair de casa para locais com grandes aglomerações, não precisar levar a carteira de identidade original, e sim apenas uma cópia autenticada.

Não levar, a menos que seja necessária a utilização de documentos como carteira de trabalho, certificado de reservista, apenas os cartões de crédito utilizáveis. Evitar documentos como certidões de casamento e nascimento.

“É importante lembrar de colocar sempre um número para contato nos documentos originais e copias”, explica o sargento Alexon Fontenelle.

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