Ações de prevenção

Ministério da Saúde inicia hoje campanha “Sexta sem Mosquito”

Em diversas cidades do país, acontecerão ações voltadas para o combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya; na capital, São Luís, as atividades acontecerão na quarta-feira, 13, com o Dia D de ações

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
Agente de saúde trata água de recipiente para evitar mosquito
Agente de saúde trata água de recipiente para evitar mosquito (Dengue)

O Ministério da Saúde (MS) iniciará a partir de hoje, 8, em diversas cidades do país, a campanha “Sexta sem Mosquito”, um dia de mutirão de limpeza contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Na capital maranhense, de acordo com a coordenadoria do programa de Combate às Doenças Virais da Prefeitura de São Luís, as ações começarão na próxima segunda-feira, 11, e o dia D - que marca a intensificação das ações de controle em nível local - será realizado na quarta-feira, 13, com solenidade de abertura às 8h30, no Parque do Bom Menino.

O objetivo das ações do MS na capital maranhense, em parceria com os órgãos de estado e do município, é conscientizar a população. Além das ações especiais em escolas, praças e espaços públicos, também haverá visitas especiais às residências e circulação das chamadas máquinas de nebulização especial (os carros-fumacê).

Segundo a coordenadora do Núcleo de Publicidade do MS, Juliana Vieira, a campanha “Sexta sem Mosquito” - que será veiculada na televisão, rádio, internet e redes sociais - sugerirá, por meio de depoimentos reais, a gravidade para a saúde pública em caso de possível epidemia das doenças. “A campanha sugere a reflexão da população em relação à responsabilidade individual e coletiva. Buscamos mostrar, por meio de histórias reais, as consequências do mosquito na vida de famílias brasileiras. As pessoas precisam se sensibilizar e juntar esforços para combater o mosquito”, disse.

De acordo com o MS, as sensibilizações serão baseadas nos relatos de três personagens que tiveram suas vidas transformadas pelo mosquito: Luciano Alencastro, morador de Fortaleza (CE), que sofre de chikungunya; Rosineide Mota, moradora de Bom Jardim (PE), que perdeu a filha por causa da dengue; e Irailde Paiva, moradora de Manaus (AM), que tem uma filha com microcefalia, em decorrência do zika vírus na gestação.

Início das ações
O MS iniciou em 28 de novembro o projeto “Combate ao Mosquito 2017/2018”, campanha integrada criada pela agência brasiliense Fields360. O objetivo consiste em mobilizar e conscientizar a população de que o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti começa dentro da própria casa, é responsabilidade de cada um e pode gerar mudança positiva na vizinhança.

Além da inserção em veículos como televisão e internet, também foram preparadas peças de não mídia, como cartazes e panfletos informativos, que serão distribuídas. Outras informações da campanha estão no site saude.gov.br/combateaedes.

Ações na capital
O Dia D em São Luís representará o pontapé das ações na cidade que se aproxima do período chuvoso. Nos próximos meses, os agentes percorrerão os oito distritos e deverão visitar aproximadamente 7.800 imóveis por dia. “A campanha se estenderá no fim deste ano e início do próximo ano. No entanto, elas deverão ocorrer durante todos os meses de 2018”, disse o coordenador do Programa de Combate à Dengue de São Luís, Pedro Tavares.

Segundo o gestor, as visitas dos agentes deverão ocorrer a cada 60 dias. Atualmente, de acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), São Luís é uma das cidades brasileiras em estado de alerta contra dengue, zika e chikungunya. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) foram notificados, de 1º de janeiro a 26 de outubro deste ano, 1.490 casos de dengue, zika e chikungunya.

NÚMEROS

7.800 imóveis por dia deverão ser visitados em SL para combater a dengue, zika e chikungunya;
1.490 casos das doenças foram registradas este ano na capital maranhense.

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde (Semus)

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