Aumento do gás

Petrobras reajusta preço do gás de cozinha em 8,9%

O reajuste acumulado no preço do gás vendido em botijões de 13 quilos chega a 67,8%, desde o mês de agosto, quando começou o ciclo de alta imposto pela Petrobras; preço médio do botijão era R$ 65,64 na semana passada

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
Botijão de gás de 13 quilos, usado para consumo residencial
Botijão de gás de 13 quilos, usado para consumo residencial

Rio de Janeiro

A Petrobras anunciou ontem o sexto aumento consecutivo no preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13 quilos. Desta vez, a alta será de 8,9%, em média, valendo a partir de hoje.
Desde que a Petrobras iniciou o ciclo de alta, em agosto, o reajuste acumulado no preço do gás vendido em botijões de 13 quilos chega a 67,8%. De acordo com a empresa, se o repasse do reajuste desta segunda for integral, o preço do botijão nas revendas subirá 4%, ou R$ 2,53.
Segundo dados da (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural ou Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão na semana passada era de R$ 65,64.
"O reajuste foi causado principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais", disse uma fonte da Petrobras em comunicado.
Para o produto vendido em vasilhames maiores ou a granel, mais usado por consumidores comerciais ou industriais, houve reajuste de 5,3% na semana passada.
Desde 2003, a estatal pratica dois preços para o gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha): um para os botijões menores e outro para grandes vasilhames.
A diferença tinha como objetivo preservar os consumidores mais pobres, para os quais o botijão de gás tem grande peso no orçamento familiar.
Em junho, a Petrobras instituiu nova política de preços para o produto, que considera as cotações internacionais, a taxa de câmbio e a margem de lucro. No caso do produto vendido para o mercado industrial, a conta inclui ainda o custo de importação.
Um dos objetivos é eliminar os subsídios que vinham sendo concedidos ao botijão desde o início do primeiro governo Lula.
De acordo com o Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), o preço praticado pela estatal está hoje 1,3% abaixo das cotações internacionais.
O aumento se deve principalmente à alta das cotações do produto nos mercados internacionais, que acompanha a alta do Brent, (petróleo cru), que indica a origem do óleo e o mercado onde ele é negociado, segundo a Petrobras.
O percentual anunciado de reajuste leva em conta preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado ao consumidor, a Petrobras estima que o preço do botijão de gás de cozinha de 13 kg deve subir, em média, 4%, ou cerca de R$ 2,53 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

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