Abate clandestino

Abate clandestino de animais será combatido no MA

Parceria garante desenvolver campanha para alertar sobre os perigos à segurança alimentar

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34

A partir de 2018, uma ampla campanha será deflagrada no estado para alertar sobre os perigos à segurança alimentar e à saúde pública pelo consumo de gêneros de origem animal procedentes de abate em locais inapropriados, ou seja, matadouros irregulares. O acerto foi firmado entre o Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Estado do Maranhão (Sinfa/MA) e o Ministério Público Estadual (MPE).
Participaram do encontro que selou a parceria, que no futuro também terá participação de outros órgãos públicos e privados, os promotores Nacor Paulo Pereira dos Santos e Alessandra Alves, o presidente do Sinfa/MA, Saraiva Júnior, os veterinários Márcio Luís Pontes e Eric Takashi e o jornalista José Salim.
Uma das ações proibirá a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) destinado a esses pontos de abate clandestino e para estabelecimentos não regularizados na rede oficial (matadouros com serviço de inspeção municipal, estadual e federal).
Um amplo questionário, organizado pela promotoria, foi elaborado e entregue aos servidores agropecuários. As respostas coletadas da categoria orientarão as ações a serem desenvolvidas para estimular o apoio público à campanha. “O abate clandestino causa ameaças aos consumidores e prejuízos à economia do estado”, enfatizou o presidente do Sinfa.
A campanha servirá, antes de ter caráter punitivo, de estímulo a empresários interessados em instalar matadouros em cidades do interior. Será mostrada a vantagem da instalação regular do negócio para o empreendedor e o poder público (Governo do Estado e Prefeituras) e a contribuição para a qualidade do alimento oferecido ao consumidor.
Foi analisado o potencial do rebanho maranhense, representado por mais de 7 milhões de cabeças de grande porte e milhares de espécies de pequeno porte. “Este rebanho, operado regularmente, representa reforço considerável à economia do estado. Com o abate clandestino esta contribuição se pulveriza, fazendo o poder público perder dinheiro e os consumidores perderem a confiança no produto que consomem”.

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