Desabastecimento

Falta de água continua sendo um problema grave em várias localidades da capital

Os moradores da Floresta abastecem a sua residência com a água de poço; enquanto, A água em outros bairros é comprada

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
(falta de agua)

A falta de água continua afetando vários bairros da capital. Segundo os moradores da Floresta, localizado na área central da Ilha, essa problemática existe há anos nesse local e, no momento, estão recorrendo à água de poço para realizarem as tarefas domésticas, principalmente, para cozinhar.

Na Travessa Santa Filomena, que é uma das ruas desse bairro, há várias mangueiras espalhadas pela via. Uma das moradoras, identificada como Raimunda Cássia, de 66 anos, disse que os vizinhos utilizam a mangueira e uma bomba para obterem a água de um poço, localizado nessa localidade.

Ela ainda declarou que esse problema vem afetando o bairro desde a década de 90. “Vivemos com a falta de água há anos e procuramos a Caema para resolver esse problema, mas não temos resposta”, desabafou.

Edileuza Dias, de 40 anos, disse que a situação seria pior caso não existisse esse poço para abastecer as residências dos moradores. “Com a água do poço consigo fazer algumas tarefas do lar, mas, a atividade de lavar roupa é feita na residência de uma amiga, no Monte Castelo”, contou a moradora.

Driely Cristina Santos, de 26 anos, ainda fez uma cisterna na porta de sua residência, mas está seca. “Foi feita uma cisterna, mas, não dá água de forma alguma. Somente, consigo água por meio do poço”, disse a moradora.

Outros bairros

A Rua Tomé de Sousa, na Liberdade, também é possível encontrar mangueiras pela via. Maria Silva, de 56 anos, declarou que a sua residência não é abastecida há anos pela água da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).

Flávio Dias, de 26 anos, morador da Rua Santa Izabel do bairro do João Paulo, disse que há meses não deu mais água na sua casa e, no momento, paga carro-pipa para abastecer. “A água para fazer as tarefas do lar e também para beber é comprada”, desabafou o morador.

O Estado entrou em contato com a assessoria de comunicação do Governo para saber informações sobre esse problema, mas até o começo da tarde de sábado, 25, não obteve resposta.

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