Black Friday

Black Friday movimenta lojas físicas e virtuais durante toda esta sexta

Símbolo do consumismo, evento está em sua oitava edição no Brasil, terá centenas de produtos em oferta, e visa movimentar R$ 2,185 bi

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
Clientes visitam lojas no Shopping da Ilha, decoradas para a Black Friday, com oferta de diversos produtos
Clientes visitam lojas no Shopping da Ilha, decoradas para a Black Friday, com oferta de diversos produtos

Hoje, as atenções dos consumidores de todo o país estarão voltadas para a Black Friday, que está em sua oitava edição no Brasil. Lojas físicas e virtuais de várias redes do varejo estarão com produtos em promoção. De acordo com um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), três em cada 10 empresas brasileiras (35%) devem aderir à Black Friday.

Em São Luís, inúmeras redes de varejo, como o Grupo Mateus e Ricardo Eletro confirmaram participação na Black Friday, com a oferta de diversos produtos com descontos, desde smartphones, notebooks, eletrodomésticos, TVs, roupas, calçados, livros e muito mais. Lojas de e-commerce do país, como Walmart, Americanas.com, Compra Fácil, Shoptime, entre outras, também terão oferta de produtos a preços mais em conta.

A Ebit, empresa de informações sobre o comércio eletrônico brasileiro, estima que as vendas este ano deverão atingir R$ 2,185 bilhões, alta de 15% na comparação com a Black Friday de 2016 (R$ 1,9 bilhão em vendas). Segundo a Serasa, três em cada 10 brasileiros pretendem comprar na Black Friday e, desse total, 90% acreditam que deve conseguir bons descontos.

A Black Friday, que se constitui como um dia de descontos no varejo, criado nos Estados Unidos e importado para outros países, chegou ao Brasil no ano de 2010, organizada pelo Busca Descontos, site que reúne cupons de descontos das principais lojas virtuais do país. Naquele ano, o evento reuniu apenas ofertas de varejistas virtuais.

A pesquisa do SPC Brasil/CNDL revelou que três em cada 10 empresários (28%) acreditam que as vendas na Black Friday 2017 serão iguais às do ano anterior, enquanto 18% acreditam que serão melhores.

Entre os que irão participar, apenas 21% investiram ou irão investir no estabelecimento para o evento, sendo promoções para aumentar as vendas (46%), ampliação do mix de produtos (30%) e investimento em propaganda da empresa (28%) as estratégias mais recorrentes.

Impacto nas vendas de Natal

Ainda que a Black Friday seja tradicionalmente realizada na última sexta-feira de novembro, a apenas um mês das festas de final de ano, a maioria dos empresários (53%) discorda que o evento seja um indicativo de vendas para o Natal. Já 25% dos empresários acreditam que a Black Friday serve como um indicativo de como as vendas serão em dezembro.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, Natal e Black Friday são eventos com propósitos diferentes. “O ato de presentear no Natal representa uma importante tradição, rodeada de simbolismos e elementos emotivos que são considerados na compra de presentes. Já na Black Friday, trata-se de uma compra pessoal, com a finalidade de aproveitar um grande desconto”, pondera. “Ainda assim, as vendas no Black Friday podem indicar um consumidor mais otimista e com possível mais apetite às compras no Natal”, afirma.

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Simbologia do consumismo

A "Black Friday", fenômeno mundial que movimenta o comércio, surgiu em meados dos anos 1960 nos Estados Unidos. Realizada na sexta-feira seguinte ao tradicional Dia de Ação de Graças, o dia era marcado pelos enormes descontos e promoções de móveis, roupas, brinquedos e diversos outros objetos.

A novidade caiu no gosto da população e se tornou uma tradição. A partir de então, a "Black Friday" ganhou mais espaço nos centros comerciais e, todos os anos no final de novembro, as lojas ficam lotadas de consumidores. O sucesso da liquidação fez com esse dia, ano após ano, ficasse conhecido como o grande símbolo do consumismo norte-americano.

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Dica do Idec aproveitar a Black Friday

Planejar é fundamental

Os preços podem até parecer tentadores, mas é importante se planejar para não complicar o orçamento com a Black Friday. Logo depois da data, chega a hora de pagar o IPTU, o IPVA, a matrícula escolar, o plano de saúde. E dessas contas não dá pra se livrar.
Para não gastar mais do que pode, a dica é fazer uma lista de produtos que precisa e que gostaria de comprar. Além disso, tente estabelecer um limite de gastos. Assim, saberá exatamente quanto da sua renda estará comprometida.

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