Operação Pegadores

Sorveteria recebeu mais de R$ 1,2 milhão da SES no Maranhão

Empresa que vendia sorvete foi transformada para receber dinheiro público da Secretaria Estadual de Saúde

Carla Lima/Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
Polícia Federal disse, durante coletiva de imprensa, que desvios ocorreram a partir de 2015
Polícia Federal disse, durante coletiva de imprensa, que desvios ocorreram a partir de 2015 (PF pegadores)

A Polícia Federal iniciou ainda a pouco a coletiva de imprensa para esclarecer sobre a Operação Pegadores. Segundo o delegado responsável, Wedson Cajé Lopes, os desvios ocorriam com a contratação de mais de 400 servidores, que eram fantasmas.

Além disso, o esquema envolvia também empresas de fachada como uma empresa que era uma sorveteria, que - ainda de acordo com o delegado - foi transformada da noite para o dia em empresa para gerir recursos da saúde.

A sorveteria recebeu da Secretaria de Saúde mais de R$ 1,2 milhão.

Sobre os funcionários que recebiam, mas não trabalhavam na SES, o representante da Controladoria Geral da União (CGU), Francisco Alves Moreira, afirmou que se todos trabalhassem, os serviços na Saúde seriam de excelência.

"Cada profissional fantasma impede que haja profissional nas unidades hospitalares para prestar serviços. Se todos estivessem desenvolvendo suas funções, não temo em dizer que os serviços no Maranhão na Saúde teria padrão de excelência", disse Moreira.

Prisão - A PF confirmou ainda a prisão da subsecretária de Saúde, Rosângela Curado. Ela foi presa em Imperatriz.

Segundo a PF, ela está envolvida nas contratações de funcionários fantasmas.

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