Justiça Eleitoral

Definida data para eleição do novo membro do TRE no TJ

Na sessão do próximo dia 22, os desembargadores escolherão o nome da corte para compor a Justiça eleitoral; regras do Regimento Interno foram mudadas para possibilitar participação de Cleones Cunha

Carla Lima/Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
Cleones Cunha foi o único até agora a manifestar interesse pelo TRE
Cleones Cunha foi o único até agora a manifestar interesse pelo TRE (Cleones Cunha)

No próximo dia 22, os desembargadores do Maranhão farão nova eleição. Desta vez para o novo membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Por enquanto, há somente na disputa o atual presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Cleones Cunha.
O TJ foi informado na semana passada, oficialmente, de que o biênio do desembargador Raimundo Barros no TRE chegará ao fim no dia 17 de dezembro. Com isso, a Corte maranhense precisa escolher novo membro para a Justiça Eleitoral no estado.
Nessa eleição, os desembargadores deverão escolher Cleones Cunha, que por enquanto, foi o único magistrado a manifestar interesse em disputar a vaga de desembargador da Corte Eleitoral maranhense.
Além disso, o tribunal mudou as regras no Regimento Interno para escolha de membro do TRE. Pelas regras anteriores, Pela regra anterior, era vedada a candidatura de membros da mesa diretora do TJ, o que obrigava desembargadores em exercício do mandato a renunciarem com um ou dois meses antes do encerramento da gestão para serem candidatos.
Se for confirmado Cleones Cunha como membro do TRE, ele - pela tradição no tribunal eleitoral - deverá ocupar o cargo de corregedor, cujo atual titular é o desembargador Ricardo Duailibe, que com a saída de Raimundo Barros será o próximo presidente do TRE. Logo responsável pelo processo eleitoral de 2018.

Outras escolhas

Além de Raimundo Barros, terminam o período de membro do TRE também a juíza Kátia Coelho e o advogado Daniel Blume. Também é responsabilidade dos desembargadores a escolha de um juiz para compor a Corte Eleitoral. Os magistrados do TJ também escolherão uma lista tríplice a ser encaminhada ao presidente da República, Michel Temer, para que seja escolhido o jurista na classe de advogado para ocupar a vaga aberta com a saída de Daniel Blume.

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