Cortando na carne

PM presos suspeitos de participação em crimes

Militares atuavam em São Luís e no interior; detalhes da operação realizada em todo o estado estão previstos para serem divulgados hoje

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
Policiais militares já haviam sido presos em maio deste ano na Operação Diamante; investigação prosseguiu
Policiais militares já haviam sido presos em maio deste ano na Operação Diamante; investigação prosseguiu (PMs)

SÃO LUÍS - Quinze policiais militares tiveram prisões decretadas suspeitos de envolvimento em crimes de assalto a banco, tráfico de armas e homicídios cometidos em São Luís e no interior do Estado. As prisões foram solicitadas pelo Ministério Público, Polícia Civil, por intermédio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e pela Justiça.

Os policiais militares Gerson Vieira dos Santos, Paulo Werberth dos Santos, Bruno Silva dos Santos, Rodrigo Azevedo Correia, Dany Wuely Galvão Amaral e João Batista Vieira Fonseca tiveram suas prisões decretadas pela Justiça, por solicitação da Polícia Civil por envolvimento em assaltos a banco, tráfico de armas e homicídios. Dois deles, Bruno Silva dos Santos e Dany Wuely Galvão Amaral, se apresentaram quarta-feira, 8, no quartel da Polícia Militar em São Luís.

Além dessas prisões, a Justiça decretou outros seis mandados para policiais militares que já estão presos. Eles foram identificados como Wilson Castro do Nascimento, John Mike Barros de Sousa, Hermano Lima de Queiroz, Wictor José dos Santos Lira, Brenno Duarte Bezerra e Jack Elson (PM do Estado do Pará).

O Ministério Público do Maranhão e a Polícia Civil continuam as investigações e não descartam a possibilidade do pedido de novas prisões. Mais detalhes do caso estão previstos para serem divulgados hoje, pela cúpula da Polícia Civil.

Investigação

Os policiais John Mike Barros de Sousa, do 3° Batalhão, Jack Helson Nascimento Assunção, de Paragominas, no Pará, Breno Duarte Bezerra e Hermano Lima de Queiroz, da Companhia Independente de Amarante, haviam sido preso em 30 de maio deste ano, em uma ação conjunta da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa em conjunto com a Delegacia Regional de Imperatriz, na operação denominada “Diamante Negro”.

Na ocasião, o delegado Eduardo Galvão informou que as investigações continuariam. “Na realidade isso aqui é um fio da meada que se houver a participação deles em outros crimes que a gente consiga fazer prova. Hoje, além das prisões, nós conseguimos alguns mandados de busca, materiais foram recolhidos nos locais onde foram pedidos esses endereços e conseguimos ligar eles a outros crimes. Outras prisões serão pedidas, não só para esses policiais, mas para quaisquer outras pessoas que possam, por ventura, ser identificadas”.

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