Luto

Em Nova Yok, Macri pede novas ferramentas contra o terrorismo

Presidente participou de homenagem a cinco argentinos mortos em ataque com caminhão no dia 31 de outubro. ''Terrorismo não distingue nem limites, nem países, nem nacionalidades'', afirmou

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, fala durante homenagem às vítimas
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, fala durante homenagem às vítimas (O presidente da Argentina, Mauricio Macri, fala durante homenagem às vítimas)

NOVA YORK - O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou ontem que o terrorismo "não distingue nem limites, nem países, nem nacionalidades", e fez um pedido para que o problema seja enfrentado com novas ferramentas globais.

"Temos que entender que esta agressão permanente que vivemos no século 21 não pode ser abordada com ferramentas do século 20", afirmou Macri ao participar de uma homenagem às vítimas do atentado terrorista perpetrado na terça-feira passada em Nova York.

O evento foi o primeiro de Macri em sua visita de 48 horas à cidade, centrada fundamentalmente em reuniões com representantes dos círculos financeiros dos Estados Unidos.

O ato aconteceu em um ponto da ciclovia onde oito pessoas morreram no ataque ao serem atropeladas por um simpatizante do grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Entre os oito mortos havia cinco argentinos e uma belga.

Macri, que participou da homenagem junto ao prefeito de Nova York, Bill de Blasio, ambos acompanhados por suas respectivas esposas, afirmou na breve mensagem que a Argentina viveu "à distância" este "novo ataque covarde" do terrorismo internacional.

Além disso, lembrou que os cinco argentinos falecidos faziam parte de um grupo de amigos que tinham ido a Nova York para comemorar os 30 anos de formatura no ensino médio.

"Isso tem que nos unir mais, confirmar e ressaltar a nossa convicção pela paz, e o compromisso pela paz", afirmou Macri.

"A melhor maneira de continuar batalhando pela paz é seguir com as nossas vidas, porque o que quer esta gente é que entremos em pânico, que nos paralisemos, que não sigamos adiante".

O presidente argentino disse que contra o terrorismo internacional os países têm que aprofundar sua coordenação, pois "o terrorismo não distingue nem limites, nem países, nem nacionalidades".

Luto

Previamente, De Blasio disse que nova-iorquinos e argentinos estão unidos para compartilhar o luto a milhares de quilômetros de distância.

"As pessoas de todo o mundo são e serão sempre bem-vindas na nossa cidade", disse o prefeito, que acrescentou que os argentinos que morreram no atentado "serão sempre lembrados como nova-iorquinos".

"Este não foi só um ataque no qual morreram oito indivíduos em Nova York, não foi um ataque aos EUA, mas contra toda a humanidade".

Na terça-feira passada, o imigrante uzbeque Sayfullo Saipov atropelou com uma caminhonete dezenas de pessoas e deixou um saldo de oito mortos e 12 feridos.

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