Violência

Estacionamentos do Centro Histórico não oferecem segurança

Muitas pessoas deixam de ir ao local e procuram outras opções de lazer porque temem a constante onda de assaltos e roubos a veículos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Na área da Praia Grande, proprietários temem por arrombamento de seus veículos
Na área da Praia Grande, proprietários temem por arrombamento de seus veículos (Na área da Prala Grande, no Centro Histórico, proprietários temem por arrombamento de seus veículos)

SÃO LUÍS - Todas as noites, uma grande quantidade de pessoas se desloca aos pontos turísticos localizados no Centro Histórico. Um dos problemas vivenciados por quem opta por pontos turísticos de São Luís é a insegurança por causa dos riscos de assaltos nos becos e ruas que também servem de estacionamento para carros e motos.

O cozinheiro Max Fernandes conta que já foi vítima de assalto duas vezes nas imediações da Praça Gonçalves Dias, próximo ao Centro de São Luís. Ao fazer uma caminhada, recentemente, ele foi vítima de marginais, que arrancaram o retrovisor de seu veículo. “Na verdade, não só aqui na Praça Gonçalves Dias que está inseguro. Não temos segurança nem para caminhar, nem para estacionar o veículo principalmente na área do Centro. O pessoal que vive usando drogas por aqui nos intimidam. É preciso estar todo tempo atento, porque do contrário somos surpreendidos negativamente”, disse.

“Acredito que a insegurança é um assunto negativo e recorrente na maioria dos estacionamentos de São Luís. Seria necessário mais policiais nas ruas para reduzir o índice de furto e assaltos aos veículos", disse o professor de inglês, Thiago Martins.

Insegurança

O clima de insegurança no Centro Histórico não é um aspecto negativo somente constatado pelos ludovicenses. De origem Russa, o artista plástico Eugênio Iskovich, conta que há 5 anos decidiu morar em São Luís, mas ainda receia deixar seu veículo estacionado em qualquer localidade do Centro Histórico. Por ter sido alvo de assaltos, Eugênio não se sente mais confortável em ficar muitas horas longe de seu carro. “Já fui vítima de assalto duas vezes e ouço constantemente o mesmo assunto por parte dos meus amigos. O Centro Histórico deveria ser mais seguro”, afirma.

O Estado entrou em contato com a equipe de patrulhamento policial da Praia Grande mas até a conclusão desta matéria não obteve resposta sobre o assunto.

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