Recenseamento

Censo Agropecuário do IBGE já esteve em mais de 46 mil estabelecimentos

Atividade foi iniciada no mês passado e, desde então, os recenseadores já visitaram 16,10% das propriedades maranhenses; pesquisa segue até o próximo ano, com o objetivo de trazer a realidade do setor agropecuário brasileiro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35

Passado um mês do início da coleta de dados do Censo Agropecuário 2017, mais de 46 mil propriedades rurais no Maranhão já foram visitadas pelos recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que estão em campo coletando os dados. A pesquisa segue até 2018 em todo o Brasil, com o objetivo de mostra a realidade do setor agropecuário do país.

No Maranhão, 289.085 estabelecimentos agropecuários devem ser recenseados até o próximo ano. Desse quantitativo, 46.538 propriedades já receberam a visita dos recenseadores do IBGE, o que representa um total de 16,10% de cobertura.
Apenas no fim da coleta de dados, no primeiro semestre de 2018, será possível saber de fato em quantos locais foi feita a pesquisa, pois alguns desses estabelecimentos podem ter desaparecido ou então novos foram criados desde o último censo agropecuário, realizado no ano de 2007.

A coleta dos dados para a pesquisa será realizada em todos os 217 municípios maranhenses. Para isso, as agências do IBGE espalhadas em 19 cidades do estado estão mobilizadas para a realização dessa tarefa.
Com o intuito de facilitar os trabalhos, o Maranhão foi dividido em 39 subáreas, nas quais existem 51 postos de coletas, onde os 921 recenseadores trabalharão para o levantamento dos dados. Ao todo, 1.223 profissionais estão diretamente envolvidos nas atividades.

Brasil
Em todo o Brasil, a expectativa é fazer o recenseamento em 5,2 milhões de estabelecimentos agropecuários. No Nordeste já foram recenseados 486.234 estabelecimentos (19,62% do total que é de 2.477.725). O percentual de recenseamento nas outras regiões brasileiras é: Sudeste, com 22,48%; Sul, com 20,24%; Centro-Oeste, com 17,62%; e Norte, com 15,63%.

Mesmo não acontecendo simultaneamente em todos os municípios, o Censo Agro já foi iniciado em todos os estados do Brasil. A diferença no ritmo da coleta é ditada pelas particularidades de cada local. Em todo o país, a previsão é fazer o recenseamento em 5.252.363 estabelecimentos agropecuários. Até o momento, a pesquisa foi feita em 1.036.867 propriedades rurais, o que corresponde a um percentual de 19,74% de cobertura.

Com mais de 20 mil recenseadores e supervisores em atividade, outubro, o mês inicial da coleta do Censo Agro 2017 foi um período de ajustes, mas cumpriu as expectativas, superando o primeiro milhão de estabelecimentos visitados por todo o Brasil. A tendência é que o ritmo de trabalho aumente nos próximos meses, com mais agentes em campo e aprimoramentos nos processos da operação.

Importância
O Censo Agropecuário pretende investigar informações nos estabelecimentos agropecuários em todos os municípios brasileiros, levantando informações sobre agricultura; extração vegetal; silvicultura; criação de animais de grande, médio e pequeno porte; aquicultura; criação de abelhas; criação de bicho-da-seda; beneficiamento e transformação de produtos agropecuários; entre outras informações do setor rural.

Pretende-se obter informações sobre o total de estabelecimentos e o que produzem; a utilização de pessoal e mão de obra; caracterização do produtor; distribuição e uso de terras, entre outros dados do setor, referidos ao período de 1° de outubro de 2016 a 30 de setembro de 2017 para o Brasil, grandes regiões, unidades da federação, mesorregiões, microrregiões e municípios. A divulgação dos resultados preliminares está prevista para 2018.

O Censo Agropecuário 2017 vai subsidiar a implantação do cadastro de estabelecimentos agropecuários e do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias. Isso permitirá a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Estabelecimentos Agropecuários, que irá a campo, anualmente, captar dados pormenorizados sobre receitas e despesas na produção, crédito e seguro rural, proteção de mananciais, conservação da fauna e flora, uso de agrotóxicos, técnicas de produção, além da situação social e familiar dos trabalhadores do campo, entre outros temas.l

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