Vôlei

Thaisa segue recuperação para voltar às quadras em dezembro

A atleta falou sobre seu processo de recuperação após quatro meses da cirurgia que realizou no joelho.

Gazetapress

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35

São Paulo (SP) - Ausente das quadras desde o mês de abril em virtude de lesões no tornozelo e no joelho, a bicampeã olímpica Thaisa trabalha para voltar a atuar já neste mês de dezembro. A atleta faz trabalho de recuperação no Centro de Treinamento Dois Andares, em São Paulo, e segue firme sua rotina para retornar ao esporte.

A atleta falou sobre seu processo de recuperação após quatro meses da cirurgia que realizou no joelho.

“Estou andando normal, subindo e descendo escada normal. Descer era impossível, eu não conseguia. Consigo sentar e levantar. Fazer coisas normais do dia a dia que estavam muito difíceis, que eu não conseguia fazer. Eu estava totalmente limitada”, declarou, relembrando os momentos mais duros da recuperação.

A atleta da seleção brasileira de vôlei se recupera com diferentes profissionais, trabalhando com um fisioterapeuta, um preparador físico e um personal trainer, que promovem treinos funcionais e de musculação para Thaisa. A jogadora busca estar com totais condições físicas e voltar a atuar o mais rápido possível. A previsão é que ela possa retornar às quadras no mês de dezembro após assinar com alguma equipe da Superliga feminina.

Thaisa já possui um histórico de lesões na carreira. A primeira dela foi em 2015, quando teve que passar por intervenções nos tendões dos dois joelhos. Depois, em janeiro deste ano, a atleta recebeu diagnóstico de uma lesão na cartilagem e no menisco do joelho esquerdo, mas seguiu jogando em sua equipe na Turquia. Com isso, acabou forçando a perna direita para compensar as dores e acabou sofrendo uma torção com luxação no tornozelo direito, também em jogo por seu ex-time turco, o Eczacibasi.

A atleta encerrou falando sobre o drama vivido, quando teve que fazer procedimentos de urgência para não comprometer sua carreira. “Na cirurgia, quando abriu o joelho deu para ver que estava muito ruim. O menisco estava praticamente um pedaço para cada lado, desprendeu do osso, estava aquela coisa toda destruída, retalhada. E a cartilagem estava com mais de dois centímetros de buraco”, detalhou.

“Não é comum esse tipo de cirurgia, porque na situação do meu menisco provavelmente eles teriam tirado fora, mas para mim se tirar acabou, não tem como jogar. Então se tentou ao máximo preservar, mas foi bem complicado”, finalizou a atleta.

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