Operação Ápia

Ex-governador sustenta não ter sido preso pela PF

Eduardo Siqueira Campos encaminhou nota ao jornal e alega que o pai jamais foi investigado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35

O depurado estadual Eduardo Siqueira Campos encaminhou nota de esclarecimento a O Estado, para questionar o envolvimento do pai, Siqueira Campos, ex-governador do estado do Tocantins, em operação desencadeada pela Polícia Federal (PF) e que ganhou repercussão nacional em 2016.

Na nota, Eduardo afirma que o “ex-governador Siqueira Campos foi conduzido coercitivamente em 13 de outubro de 2016 na primeira fase da operação Ápia, para prestar depoimento na condição de testemunha”.

“O ex-governador sequer é investigado nesta operação, fato que pode ser averiguado junto à Polícia Federal. Siqueira Campos jamais foi preso pela Polícia Federal”, destaca trecho da nota.

Eduardo Siqueira também rechaçou a possibilidade de ter sido preso pela PF.

“Em relação ao deputado estadual Eduardo Siqueira Campos, que é ex-senador da República, e foi conduzido à sede da Polícia Federal na quarta fase da operação Ápia também para prestar depoimento e jamais foi preso. O deputado atendeu a imprensa na porta de sua residência, apresentou sua versão dos fatos, foi à sede da PF e prestou os esclarecimentos, inclusive dispensando acompanhamento de advogado, e voltou para sua residência logo em seguida”, completou.

Relações – A citação a Siqueira Campos ocorreu após O Estado revelar que já chegou a R$ 18 milhões, os valores pagos pelo Governo do Maranhão ao empresário Francisco Antelius Sérvulo Vaz, dono da Epeng - Empresa Projeto de Engenharia Ltda, figura central de um dos maiores escândalos de desvio de recursos do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Sérvulo é alvo de Polícia Federal realizada justamente no Tocantins, e esteve preso por um mês e dez dias.

A prisão de Sérvulo ocorreu no dia 13 de outubro do ano passado, data em que Eduardo Siqueira afirma que o ex-governador foi conduzido coercitivamente pela PF.

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