SÃO LUÍS - Com meta de imunizar em todo o estado o total de 2,5 milhões de bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade, será iniciada, dia 1º de novembro, a segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a febre aftosa. A ação preventiva será realizada até 30 de novembro.

Este ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instituiu um novo regime de vacinação para a região Nordeste. Na primeira etapa, realizada em maio, a campanha foi voltada para todo o rebanho, estimado em 7,6 milhões de cabeças. E agora, em novembro, será focada apenas nos animais com até 24 meses de idade.

A redução do número de animais a serem vacinados nessa segunda etapa representará uma economia de quase R$ 9 milhões para os criadores maranhenses, considerando o valor atual da vacina. Nesse mesmo período de 2016, o Maranhão conquistou o primeiro lugar no Nordeste, com cobertura de 98,44% do rebanho imunizado.

O presidente da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged), Sebastião Anchieta, ressaltou que essa etapa será diferenciada, pois além da economia para os criadores ela também representa um passo a mais para atingir o status livre da febre aftosa sem vacinação. “Estamos iniciando mais uma etapa de vacinação, a primeira nesse novo regime, que é bem mais benéfico ao criador. Continuaremos trabalhando firme para alcançar resultados vacinais exitosos e deixar os rebanhos maranhenses livre da febre aftosa”.

Outra medida a ser ressaltada nesse novo regime de vacinação se trata da atualização obrigatória de rebanho, pois além da comprovação que deve ser feita por parte dos criadores, os mesmos devem comparecer a Aged em que sua propriedade está cadastrada para atualizar seus dados de rebanho, mesmo aqueles que possuírem animais com faixa etária acima de 24 meses.

Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Márcio Honaiser, a mudança no regime de vacinação reflete a eficiência do estado no trabalho pela sanidade do rebanho e é fruto do esforço conjunto da defesa agropecuária e dos produtores. “Os últimos anos de recordes de vacinação estão agora sendo reconhecidos, proporcionando uma economia para o criador e dando a ele a oportunidade de investir em outros aspectos importantes para o rebanho, como manejo, nutrição e mesmo no combate a outras doenças, como brucelose e tuberculose. É uma medida que valoriza nosso gado e o torna ainda mais competitivo”, disse.

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Primeira etapa:

Na primeira etapa, que aconteceu de 1º de maio a 15 de Junho, foram imunizados 98,42% de todo o rebanho bovino e bubalino do Maranhão contra a febre aftosa, onde pelo terceiro ano consecutivo o estado manteve os resultados acima de 98%.

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