A relação entre o autor de “Em Busca do Tempo Perdido” e a Universidade de Illinois, no norte dos Estados Unidos, se encontra na figura de um de seus professores, o americano Philip Kolb.
Graças a ele, toda a correspondência conhecida e acessível de Marcel Proust, cerca de 5.300 cartas divididas em 21 volumes, foi publicada, e outras centenas identificadas. As trocas de correspondência do escritor francês foram muito maiores, 20.000 documentos, segundo Kolb, mas a maioria foi destruída, ou extraviada.
A Universidade de Illinois já comprou 1.200 cartas e continuará comprando enquanto o orçamento permitir.
As missivas daquele que é considerado por muitos o escritor francês mais importante do século XX são regularmente leiloadas por dezenas de milhares de euros.
Colaboração
Para dar vida a essa correspondência, a Universidade de Illinois começará a sua digitalização nas próximas semanas, em colaboração com as instituições francesas Universidade de Grenoble, o Instituto de Textos e Manuscritos Modernos e a Biblioteca Nacional da França.
O projeto começará digitalizando 200 cartas relacionadas à Primeira Guerra Mundial, que têm a sua disponibilização on-line prevista para novembro de 2018, para o centenário do armistício.
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