BRASÍLIA - Os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregaram à 13ª Vara Criminal de Curitiba (PR), na tarde desta terça-feira, 24, os originais dos recibos de alugueis referentes ao apartamento de São Bernardo do Campo (SP), que a Operação Lava Jato aponta como propina da Odebrecht ao ex-presidente.
Os documentos incluem o contrato original da locação, com data de 1º de fevereiro de 2011, 31 recibos originais de locação, além de uma carta do empresário do empresário Glaucos da Costamarques para a ex-primeira-dama Marisa Letícia, falecida em fevereiro de 2017.
O advogado de Lula, Cristiano Zanin, comentou, em entrevista coletiva, que a carta não faz referência a dívidas ou a alugueis atrasados. A carta faz referência apenas à mudança da conta bancária em que deveriam ser realizados os pagamentos. Em depoimento ao juiz Sergio Moro, o empresário Costamarques contesta a versão, afirmando que só começou a receber os alugueis a partir de 2015.
O apartamento faz parte da denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), que acusa Lula de receber propina da Odebrecht em decorrência de contratos entre a empresa e a Petrobras. Para os procuradores, o imóvel foi comprado por Glaucos da Costamarques, a pedido do pecuarista José Carlos Bumlai, também investigados na operação. O ex-presidente nega a acusação do MPF.
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