Finados

Falta espaço em cemitérios públicos situados em São Luís

Problema é antigo e ganha destaque com a aproximação do Dia de Finados; reutilização de jazigos abandonados ajuda a minimizar situação

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Cemitério do Gavião é administrado por empresa contratada pela Prefeitura
Cemitério do Gavião é administrado por empresa contratada pela Prefeitura

SÃO LUÍS - O Dia de Finados (2 de novembro) se aproxima e traz com ele alguns velhos problemas, como a falta de espaço em cemitérios públicos de São Luís que, em sua maioria, apresentam superlotação, apesar da reutilização de jazigos abandonados. O problema é percebido nos cemitérios do Gavião - que contém cerca de 17 mil túmulos -, da Vila Embratel, da Vila Maranhão, do Tibiri, do Turu, do São Cristóvão, da Santa Bárbara, do Maracanã e do Anjo da Guarda.

Há dois anos, a empresa Empreendimentos São Marcos Ltda, terceirizada pela Prefeitura para administrar os cemitérios, informou à equipe de O Estado que a reutilização de túmulos abandonados seria a solução para a falta de espaços.

De acordo com a diretora da empresa, Maria Helena Damous Estrela, o Cemitério do Gavião tem apresentado melhoras significativas, o que não ocorre nos outros oito cemitérios da capital, que, segundo ela estão em situação de abandono. De acordo com ela, a reutilização apenas pode ser feita após cinco anos de abandono dos túmulos por parte da família.

A manutenção dos cemitérios se dá mediante a quitação dos débitos e mensalidades dos familiares que possuem entes nos túmulos, entretanto, não havendo a regularização os espaços são cedidos. “O que todos devem fazer para ter cemitérios em boas condições é ter suas contas em dia, é cuidar e zelar por aqueles que um dia foram tão importantes para sua família”, disse a diretora.

Maria Helena Estrela explica que reutilização é feita após cinco anos de abandono
Maria Helena Estrela explica que reutilização é feita após cinco anos de abandono

Depredação
Frequentadores, visitantes e trabalhadores alegam falta de segurança e depredação dos espaços, assim como também o furto de objetos depositados nos túmulos, que são frequentemente levados por moradores de rua e até mes­mo por visitantes, que aproveitam para furtar.

A utilização de câmeras de segurança tem sido uma saída para minimizar os problemas. “Além de levar os objetos deixados pela família, muitos ainda quebram pelo simples prazer de quebrar”, disse Maria Helena Estrela.

FIQUE POR DENTRO

Cemitérios públicos de SL

Cemitério do Gavião (Centro)
Cemitério da Vila Embratel
Cemitério da Vila Maranhão
Cemitério do Tibiri
Cemitério do Turu
Cemitério do São Cristóvão
Cemitério da Santa Bárbara
Cemitério do Maracanã
Cemitério do Anjo da Guarda

Saiba mais

A limpeza dos túmulos já está sendo feita, não sendo permitidas no Dia de
Finados, 2 de novembro

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