Regularização

Comércio no Anel Viário e Fonte do Bispo é debatido com Blitz Urbana

Encontro objetivou acertar detalhes da padronização dos quiosques existentes nesta região da cidade; espaços foram fechados há uma semana

Thiago Bastos / O Estado do Maranhão

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Quiosques no Anel Viário foram alvo de ação da Blitz Urbana
Quiosques no Anel Viário foram alvo de ação da Blitz Urbana (Anel viário)

SÃO LUÍS - Representantes da Blitz Urbana - órgão ligado à Prefeitura de São Luís - e donos de bancas localizadas no Anel Viário e na Fonte do Bispo (mais especificamente em frente à passarela do samba e ao lado do terminal de ônibus) estiveram reunidos na tarde de ontem para acertar detalhes da padronização dos estabelecimentos. Os pontos comerciais foram fechados no dia 5 deste mês e motivou um protesto, realizado no início da manhã de ontem, 11, na avenida Senador Vitorino Freire, em São Luís.

Na ocasião, foram tratados aspectos como o estabelecimento de espaço fixo para a colocação de bancas e a imediata reabertura dos pontos, que foram alvos de notificação da Blitz Urbana. Após o encontro, ficou acertado que os processos de regularização dos pontos comerciais começariam a ser protocolados amanhã, 13, já que, na semana passada (dia 5), os donos das bancas receberam avisos do poder público informando-os sobre a situação irregular dos locais.

De acordo com a comerciante Maria Marta Alencar, que possui um estabelecimento no Anel Viário há mais de três anos, a primeira medida a ser tomada é a reabertura dos pontos. “Não há como a gente pagar a despesa se não reabrir nossos pontos, que foram fechados sem qualquer explicação”, disse. A sugestão foi defendida por outros comerciantes. “Eu tiro o meu sustento é dali, e com mais de uma semana fechado, já fui obrigada inclusive a jogar comida que se estragou ali”, disse a também comerciante Cleidiane Cutrim.

A comerciante Rosalva Marques, proprietária de um ponto comercial no Anel Viário, informou ainda a O Estado que, para manter em funcionamento, cada comerciante é obrigado a repassar - ao Sindicato dos Vendedores Ambulantes de São Luís – uma taxa anual de R$ 118. Além disso, cada comerciante também repassa, por mês, outros R$ 24 à entidade representativa dos trabalhadores. “Então, diante de todos esses valores, a gente pede respeito e somente autorização para trabalhar”, disse.

Eu tiro o meu sustento é dali, e com mais de uma semana fechado, já fui obrigada inclusive a jogar comida que se estragou ali”Cleidiane Cutrim, comerciante

Projeto de revitalização

Até o momento, a Prefeitura de São Luís ainda não sinalizou com qualquer projeto de revitalização do terminal de passageiros do Anel Viário e adjacências. No dia 27 de agosto deste ano, O Estado esteve no local e constatou os diversos problemas existentes de infraestrutura, dentre eles, a ausência do revestimento do azulejo colonial das colunas de sustentação e falta de pavimentação. À época, a Prefeitura não respondeu se havia algum projeto de recuperação da área.

Saiba mais

O terminal do Anel Viário, que recebe em seu entorno vários pontos comerciais, foi inaugurado em 1º de maio de 1986, na administração do então prefeito da cidade, Mauro Fecury. Além de cinco plataformas, foram construídos – à época –outros 24 quiosques para a venda de comidas e bebidas. No entanto, além destas bancas, outras foram sendo construídas ao longo do tempo de maneira irregular.

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