BNDES

Governo engaveta projetos de mobilidade urbana que seriam financiados pelo BNDES em SL

Pontes, avenidas, alças de viadutos, centros de saúde e serviços de segurança pública foram desprezados por Flávio Dino para aplicação dos recursos em outras áreas de seu interesse

Gilberto Léda, da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Flávio Dino retirou os projetos que ajudaria tanto na mobilidade urbana de São luís quanto na Segurança na capital
Flávio Dino retirou os projetos que ajudaria tanto na mobilidade urbana de São luís quanto na Segurança na capital (Flávio Dino)

SÃO LUÍS - O governo Flávio Dino (PCdoB) decidiu retirar do programa de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pelo menos seis importantes obras que estavam previstas na área de mobilidade urbana em São Luís.

A informação foi prestada pela secretária de Estado do Planejamento e Orçamento, Cinthya Mota, ao responder requerimento dos deputados Max Barros (PRP) e Eduardo Braide (PMN) solicitando dados sobre o plano de renegociação de dívidas do Estado com o banco de fomento.

Segundo o documento, após assumir o governo, o comunista deixou de executar os projetos de construção de alças nos viadutos da Cohab e da Cohama; de construção de uma ponte ligando a Via Expressa à Avenida Quarto Centenário; de construção de duas pontes anexas Ponte José Sarney; e de construção da Ponte Quarto Centenário.

Projetos para as áreas de segurança, saúde e de educação também foram engavetados, como a ampliação do sistema de videomonitoramento de São Luís, a construção de sete centro de hemodiálise e a construção do centro de formação de professores.

Todas estas obras deveriam ser financiadas por recursos da linha de crédito Proinveste do BNDES e estavam prevista no programa “Viva Maranhão”, apresentado pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) após a confirmação do empréstimo pelo banco – e já aprovados pela instituição financeira.

Críticas

Em discurso na Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Braide – um dos autores do requerimento de informações – criticou a retirada do projetos estruturantes de mobilidade urbana e segurança pública para a cidade de São Luís.

“Hoje ficamos sabendo que o governador retirou vários projetos estruturantes para a capital, na mobilidade e segurança pública, temas prioritários para a cidade. E em tempos de tanta insegurança, o governador teve a coragem de retirar a ampliação da infraestrutura do sistema de vídeomonitoramento de São Luís. No mesmo dia em que um estudo aponta a cidade como a pior das capitais em segurança no país. Será que o governador só trabalha pela capital em véspera de eleição?”, questionou o parlamentar.

Em seu pronunciamento, Braide afirmou que, ao retirar projetos estruturantes, o governo Flávio Dino impediu a implementação de soluções definitivas para vários problemas da cidade.

“O Governo do Estado contribui com isso [com os índices negativos de São Luis], quando retira projetos estruturantes para a cidade. A solução definitiva estava nos projetos estruturantes que o governador retirou do empréstimo do BNDES”, completou.

O deputado ainda agradeceu a resposta ao pedido de informações e voltou a criticar a postura do governador Flávio Dino.

“Quero aqui agradecer à secretária Cynthia Mota Lima por ter respondido ao nosso questionamento. O Governo do Estado não pode ter medo de falar a verdade. Não pode ter medo de responder aos pedidos de informações feitos por esta Casa. É assim que a gente pode realmente ver o que está acontecendo e, neste caso, ficou claro que ao retirar todos os projetos estruturantes para a capital, o governador Flávio Dino não teve consideração com o povo de São Luís”, concluiu.

Mais

Os projetos de mobilidade urbana deixados pelo governo Roseana dotariam a capital maranhense, gerida por um aliado de Flávio Dino, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT), de infraestrutura necessária para os próximos 20 anos. Embora nas explicações da secretária Cynthia Mota não fique claro os projetos que substituirão os estruturantes, o governo tem anunciado o programa “Mais Asfalto” – de tapa-buracos e asfaltamento em São Luís e no interior – como obra dos recursos do BNDES. Os parlamentares vão agora, analisar se há desvio de finalidade na utilização dos recursos.

Correlata

Futuros governadores herdarão conta

Ao pedir autorização da Assembleia Legislativa para renegociar os termos da dívida do Maranhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo Flávio Dino (PCdoB) estima alongar em mais seis anos o prazo para pagamento de dois empréstimos: um de R$ 433 milhões e outro de R$ 1 bilhão.

Para isso, o banco de fomento se compromete a conceder ao Estado, quatro nos de carência, período durante o qual não será paga nenhuma parcela da dívida.

Na prática, o comunista pretende deixar para os próximos governadores o pagamento da conta – além de garantir a si próprio, no mínimo, pelo menos um ano de folga de caixa, exatamente em 2018, quando ele disputará a reeleição.

O pedido de renegociação da dívida tramita na Assembleia desde agosto e, agora, é apreciada em regime de urgência, após aprovação de requerimento do vice-presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB). A proposta deve ser votada, e aprovada, nesta quarta-feira, 11.

“A aprovação da autorização não significa necessariamente que o governo vá renegociar. O que a Assembleia deve fazer é apenas autorizar a renegociação. Caberá ao Executivo decidir se lançará mão dessa autorização”, destacou o líder do governo, deputado Rogério Cafeteira (PSB).

O governo Flávio Dino (PCdoB) decidiu retirar do programa de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pelo menos seis importantes obras que estavam previstas na área de mobilidade urbana em São Luís.

A informação foi prestada pela secretária de Estado do Planejamento e Orçamento, Cinthya Mota, ao responder requerimento dos deputados Max Barros (PRP) e Eduardo Braide (PMN) solicitando dados sobre o plano de renegociação de dívidas do Estado com o banco de fomento.

Segundo o documento, após assumir o governo, o comunista deixou de executar os projetos de construção de alças nos viadutos da Cohab e da Cohama; de construção de uma ponte ligando a Via Expressa à Avenida Quarto Centenário; de construção de duas pontes anexas Ponte José Sarney; e de construção da Ponte Quarto Centenário.

Projetos para as áreas de segurança, saúde e de educação também foram engavetados, como a ampliação do sistema de videomonitoramento de São Luís, a construção de sete centro de hemodiálise e a construção do centro de formação de professores.

Todas estas obras deveriam ser financiadas por recursos da linha de crédito Proinveste do BNDES e estavam prevista no programa “Viva Maranhão”, apresentado pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) após a confirmação do empréstimo pelo banco – e já aprovados pela instituição financeira.

Críticas

Em discurso na Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Braide – um dos autores do requerimento de informações – criticou a retirada do projetos estruturantes de mobilidade urbana e segurança pública para a cidade de São Luís.

“Hoje ficamos sabendo que o governador retirou vários projetos estruturantes para a capital, na mobilidade e segurança pública, temas prioritários para a cidade. E em tempos de tanta insegurança, o governador teve a coragem de retirar a ampliação da infraestrutura do sistema de vídeomonitoramento de São Luís. No mesmo dia em que um estudo aponta a cidade como a pior das capitais em segurança no país. Será que o governador só trabalha pela capital em véspera de eleição?”, questionou o parlamentar.

Em seu pronunciamento, Braide afirmou que, ao retirar projetos estruturantes, o governo Flávio Dino impediu a implementação de soluções definitivas para vários problemas da cidade.

“O Governo do Estado contribui com isso [com os índices negativos de São Luis], quando retira projetos estruturantes para a cidade. A solução definitiva estava nos projetos estruturantes que o governador retirou do empréstimo do BNDES”, completou.

O deputado ainda agradeceu a resposta ao pedido de informações e voltou a criticar a postura do governador Flávio Dino.

“Quero aqui agradecer à secretária Cynthia Mota Lima por ter respondido ao nosso questionamento. O Governo do Estado não pode ter medo de falar a verdade. Não pode ter medo de responder aos pedidos de informações feitos por esta Casa. É assim que a gente pode realmente ver o que está acontecendo e, neste caso, ficou claro que ao retirar todos os projetos estruturantes para a capital, o governador Flávio Dino não teve consideração com o povo de São Luís”, concluiu.

Mais

Os projetos de mobilidade urbana deixados pelo governo Roseana dotariam a capital maranhense, gerida por um aliado de Flávio Dino, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT), de infraestrutura necessária para os próximos 20 anos. Embora nas explicações da secretária Cynthia Mota não fique claro os projetos que substituirão os estruturantes, o governo tem anunciado o programa “Mais Asfalto” – de tapa-buracos e asfaltamento em São Luís e no interior – como obra dos recursos do BNDES. Os parlamentares vão agora, analisar se há desvio de finalidade na utilização dos recursos.

Futuros governadores herdarão conta

Ao pedir autorização da Assembleia Legislativa para renegociar os termos da dívida do Maranhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo Flávio Dino (PCdoB) estima alongar em mais seis anos o prazo para pagamento de dois empréstimos: um de R$ 433 milhões e outro de R$ 1 bilhão.

Para isso, o banco de fomento se compromete a conceder ao Estado, quatro nos de carência, período durante o qual não será paga nenhuma parcela da dívida.

Na prática, o comunista pretende deixar para os próximos governadores o pagamento da conta – além de garantir a si próprio, no mínimo, pelo menos um ano de folga de caixa, exatamente em 2018, quando ele disputará a reeleição.

O pedido de renegociação da dívida tramita na Assembleia desde agosto e, agora, é apreciada em regime de urgência, após aprovação de requerimento do vice-presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB). A proposta deve ser votada, e aprovada, nesta quarta-feira, 11.

“A aprovação da autorização não significa necessariamente que o governo vá renegociar. O que a Assembleia deve fazer é apenas autorizar a renegociação. Caberá ao Executivo decidir se lançará mão dessa autorização”, destacou o líder do governo, deputado Rogério Cafeteira (PSB).

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