SÃO LUÍS - Integrantes de uma organização criminosa, especializada em roubo e venda de carga no interior do estado, estavam sendo procurados na tarde de sexta-feira, 5, pela polícia. Ainda segundo a polícia, um dos líderes do bando é um ex-policial militar do Pará, identificado como Carlos Alberto Lima Coelho. Inclusive, ele havia sido preso na última quinta-feira, na cidade de Grajaú. O militar tem um mandado de prisão por homicídio qualificado pelo estado paraense como também tem uma condenação de 59 anos pelo crime de pistolagem.
Durante o cerco policial foram presos Rogério Lima Araújo, Joelson Almeida Silva, Cleiton Silva Reis, o Careca, que é empresário na cidade de Barra do Corda; e Charles Freitas Silva, que tinha um mandado de prisão aberto por homicídio pela comarca de Imperatriz.
O caso está sendo investigado pelo delegado regional de Barra do Corda, Renilton Ferreira e o delegado de Grajaú, Kairo Clay. O delegado Renilton Ferreira informou que o trabalho investigativo começou no último domingo após o assalto a um caminhão, na cidade de Sítio Novo.
Ainda nesse dia, a polícia fez uma abordagem em uma residência, na cidade de Grajaú, onde encontrou uma parte da carga roubada, mas os criminosos Valdivino Silva e Ildeglan conseguiram fugir do cerco policial. O delegado declarou que as investigações continuaram e constataram que esses dois criminosos tinham recebido essa carga das mãos de Carlos Alberto, Roni e Alex.
Também ficou constatado que Valdivino Silva e Ildeglan tinham vendido mercadorias roubadas por um valor de R$ 60 mil para o empresário e pecuarista da cidade de Itaipava do Grajaú, Raimundo Nonato Araújo de Sousa, Magno.
Ainda segundo a polícia, Magno teria vendido uma parte do produto para Rogério Lima, Cleiton Silva e Charles Freitas. “Magno é muito conhecido em Itaipava do Grajaú e até mesmo foi candidato a prefeito dessa cidade no último pleito eleitoral”, explicou o delegado.
Renilton Ferreira afirmou que as buscas continuam sendo realizadas pela polícia no interior do estado, principalmente, na Região Tocantina e Central para prender o restante dessa organização criminosa.
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