Economia

Matemática ou comportamento? Entenda a educação financeira

Cada vez mais famílias passam a compreender que é possível gastar menos do que ganha

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35

A educação financeira vem sendo cada vez mais aprendida pelos brasileiros. Assunto antes confundido com matemática, hoje é disseminado em escolas, empresas e famílias. Não à toa, o endividamento em julho deste ano foi o menor desde meados de 2011, segundo dados compilados pelo Banco Central.

A disseminação deste conhecimento gera empoderamento, já que os brasileiros passam a administrar seus recursos de forma consciente e sustentável. Passam a priorizar seus sonhos, frente aos gastos. E essas mudanças não dependem da utilização de planilhas e calculadoras, e sim de novos hábitos e comportamentos.

Cada vez mais famílias passam a compreender que é possível gastar menos do que ganha, sair das dívidas e se tornar independente financeiramente. Muitas empresas já compreendem que o endividamento de seus colaboradores interfere negativamente na produtividade, e por isso investem em educação financeira.

Se torna claro que o problema não está no quanto ganha e sim em como gasta, ou seja, na administração adequada dos recursos. E neste sentido, a falta de sonhos é um dos maiores problemas. As pessoas abandonaram o hábito de sonhar.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, é preciso resgatar aquilo que verdadeiramente tem valor, como viajar com a família, fazer um curso no exterior e comprar a casa própria. Os sonhos – objetivos a serem conquistados no curto, médio e longo prazo – devem ser prioridade, tanto na vida quanto no orçamento financeiro. Em outras palavras, é preciso poupar primeiro e gastar depois.

Isso porque com objetivos estabelecidos, o consumo desenfreado perde a força. As compras supérfluas deixam de fazer sentido e as economias cotidianas valem a pena, pois antecipam a conquista dos sonhos.

Para jovens e adultos, essa é uma quebra de paradigmas e mudança comportamental. Para crianças, basta a educação financeira nas escolas e em casa para que se tornem uma nova geração com comportamentos saudáveis e sustentáveis financeiramente.

Assim, a disseminação da educação financeira é o caminho para que cada vez mais pessoas conquistem sua autonomia financeira e consigam realizar seus sonhos.

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