Comércio informal

Ambulantes disputam espaço em calçadas da Rua Grande

Com a proximidade do fim de ano, época em que o comércio local é aquecido, muitos querem garantir um ponto estratégico para obter boas vendas

Robert Willian / O Estado do Maranhão

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Ambulantes se instalam na Rua Grande por causa da proximidade do fim de ano
Ambulantes se instalam na Rua Grande por causa da proximidade do fim de ano

A disputa dos vendedores ambulantes por espaço nas calçadas da Rua Grande, principal centro comercial popular da capital maranhense, tem sido intensa. Com a proximidade das festas de fim de ano, época em que o comércio local é aquecido, muitos querem garantir um ponto estratégico para garantir boas vendas.

O fato pode ser visivelmente notado por quem passa pelo local, já que boa parte das calçadas está totalmente ocupada pelos vendedores, seja em frente a lojas ou de outros camelôs, que instalam seu material. Essa ocupação está causando insatisfação.

O ambulante Milton Pereira, 52 anos, e que trabalha nessa rua há mais de 20, disse que falta regulamentação para a ocupação dos espaços. “Qualquer um que chega vai se instalando na frente da gente. É por isso que vez ou outra dá muita confusão e brigas entre os que querem ocupar o lugar dos outros. Precisamos de organização desse espaço”, observou.

Outro vendedor que se ressente dessa ocupação é Jaldemir Pereira, de 44 anos. “Esse problema é histórico aqui. No período perto de épocas festivas, que esperamos vender mais, o número de vendedores ambulantes que chega aqui é grande e os que não têm pontos fixos, como nós, ficam brigando. Às vezes, se estranham na frente de clientes, inclusive”, relatou.

Bancas de camelôs ocupam espaço em calçadas na Rua Grande
Bancas de camelôs ocupam espaço em calçadas na Rua Grande

Dificuldade
Mesmo que a rua não seja transitada por carros, exceto os da Guarda Municipal e os da Polícia Militar, que fazem a segurança da região, o grande número de vendedores nas calçadas causa grande dificuldade para os pedestres que por ali passam.

Maria Izabel, de 65 anos, acha muito difícil chegar às lojas tendo que desviar desses vários obstáculos. “Eu costumo andar na calçada porque ando mais devagar por conta da minha idade. Agora, com tantos vendedores, fica difícil conseguir caminhar por aqui”, disse.

Em nota enviada a O Estado, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh) informou que mantém, por meio da Blitz Urbana, agentes na Rua Grande e outras regiões do Centro, que realizam frequentemente ações de disciplinamento nesses locais. A Semurh comunicou ainda que reforçou as operações nesses locais com o objetivo de realizar o ordenamento do local.

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