SÃO LUÍS - O médico Carlos de Andrade Macieira foi empossado, na noite de sexta-feira, 22, na Academia Maranhense de Medicina ( AMM), ocupando a cadeira de numero 45, cujo patrono é o Dr. Alfredo Luís Bacelar Viana.
Carlos Macieira é formado em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e fez especializações em Nefrologia, no Rio de Janeiro. Atualmente, Macieira é chefe de serviço no Hospital de Alta Complexidade Carlos Macieira, que leva o nome de seu avô, e trabalha, também, no Hospital Universitário.
O novo membro da AMM foi recepcionado pelo professor e doutor Natalino Salgado, que ocupa a cadeira de número 19 na academia. Salgado fez uma leitura sobre a trajetória de Carlos Macieira, sua história de vida, lutas e ocupações acadêmicas e profissionais.
“É uma enorme responsabilidade assumir essa cadeira, pois estarei representando diversos médicos competentes que contribuíram para o progresso da medicina no Estado do Maranhão”, disse Carlos Marcieira.
O presidente da AMM, Dr. José Márcio Soares Leite, disse que a Academia tem por objetivo dar suporte aos profissionais que desempenham o papel fundamental na sociedade, que é o de salvar vidas e fomentar o legado deixado e construído pelos médicos maranhenses. “A trajetória da medicina no Maranhão e em todo o território Brasileiro é marcada por um processo de lutas e transformações. Como presidente e membro da Academia, procuro, juntamente com os grandes representantes desta instituição, preservar a memória da medicina maranhense”, afirmou.
História
A Academia Maranhense de Medicina foi fundada e instalada no dia 25/04/1988, por iniciativa de ilustres médicos maranhenses, os quais certamente buscaram inspiração na Académie Nationale de Médecine criada em 1820 pelo rei Luís XVIII da França e na Academia Nacional de Medicina, fundada sob o reinado do imperador D. Pedro I, em 30 de junho de 1829.
Tornou-se parte integrante e atuante na evolução da prática da medicina no Maranhão em seus vinte e oito anos de existência. Na história da medicina no Maranhão, destaca-se um período colonial (séculos XVII e XVIII), caracterizado pela existência de cirurgiões-barbeiros e boticários e de um Hospital Militar. Nesse período, a população foi afetada por epidemias de sarampo, varíola, peste bubônica e gripe espanhola.
Em seguida, evidenciaram-se, já no período imperial (século XIX), os primeiros médicos e a instalação da Santa Casa de Misericórdia do Maranhão. O antigo Hospital Militar mudou-se para a Casa de Retiro Espiritual dos Jesuítas, na Ponta de Santo Amaro, com a denominação de Hospital Regimental (hoje Hospital Geral do Estado), e instalou-se um hospital privado, denominado Hospital Português. Destaca-se ainda nesse período a alta mortalidade por malária. No período republicano, até meados do século XX, foram construídos ou instalados em São Luís e no interior inúmeros hospitais públicos e privados.
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