Bolsonaro

Presença de Bolsonaro gera confronto em universidade de Belo Horizonte

Em palesta, pré-candidato a presidente foi acusado de posicionamentos racistas e homofóbicos, o que gerou tensão entre presentes contra e a favor de suas ideias

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Bolsonaro foi hostilizado em palestra em universidade de Minas Gerais
Bolsonaro foi hostilizado em palestra em universidade de Minas Gerais (Bolsonaro)

BELO HORIZONTE - A presença do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na universidade Fumec, em Belo Horizonte, causou confusão na última quinta-feira, 14. Grupos pró e contra o deputado entraram em confronto, que acabou com um homem detido por suspeita de ter feito insultos racistas e homofóbicos.

Bolsonaro foi participar, como pré-candidato à Presidência da República, do projeto “Fumec Pensando o Brasil”, que tem o objetivo de promover encontros com lideranças políticas em evidência.

Durante a palestra estudantes protestaram, chamando Bolsonaro de "machista", "fascista" e "lixo". Por outro lado, os apoiadores o chamavam de “mito”.

Ele reclamou dos manifestantes e falou que o protesto mostrava “o nível de doutrinação que se encontra em parte da sociedade brasileira”.

Ao ser questionado pelo fato de ele ser considerado intolerante, Bolsonaro respondeu

:“Qual acusação? Questão LGBT? Eu sou contra a matéria escolar. Não sou contra as pessoas serem felizes a maneira que achar melhor. Que eu sou racista? Eu não sou favorável a cotas. Todos nós somos iguais. Até queria dizer que a minha filha vai ser cotista porque o avô dela é um negão. Sou xenófobo? A Inglaterra, o Reino Unido saiu da União Europeia basicamente por causa da quantidade de refugiados. Nós queremos aqui manter essa lei de imigração sancionada por Temer? Manter nosso país a partir de agora como um país sem fronteira? Eu sou contra que você entregue seu subsolo para estatais chinesas. O que é isso aí? Acho que tem que pensar no Brasil. Essa é a minha posição”,

A Polícia Militar (PM) registrou queixa de uma mulher que afirmou ter sido chamada de “negra fedida” e “escória da sociedade”. Houve ainda queixas de dois homens que contam terem sido chamados de “aidéticos” e “depósito de Aids”.

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