Alimento

Maduro lança ''plano coelho'' para abastecimento de carne

Governo entregou lote de coelhos à população para consumo, mas animais acabaram adotados como bichos de estimação. Autoridades também sugeriram criação da cabras para substituir carne bovina

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Maria Galindo exibe a coelha de estimação Lola em sua casa em Caracas
Maria Galindo exibe a coelha de estimação Lola em sua casa em Caracas ( Maria Galindo exibe a coelha de estimação Lola em sua casa em Caracas)

CARACAS - Comer carne virou luxo para muitos venezuelanos pela crise econômica, mas o governo acredita ter a solução com o "plano coelho", uma iniciativa para incentivar a criação e o consumo desse animal.

"Para a proteína animal, que é um tema tão importante, aprovou-se o início de um 'plano coelho', porque os coelhos se reproduzem como coelhos", brincou Maduro em uma rede de rádio e televisão.

O mandatário disse que o plano faz parte da ofensiva contra a "guerra econômica" - como se refere à crise - e está sob a responsabilidade de Freddy Bernal, chefe de um programa de venda de alimentos subsidiados em setores populares.

Crias

Bernal entregou recentemente um primeiro lote de crias em bairros pobres, mas, segundo ele, a ação teve um revés: as pessoas se apegaram aos mamíferos e "lhes adotaram como animais de estimação".

Por isso, propôs uma campanha "para que se entenda que o coelho não é um animal de estimação, mas dois quilos e meio de carne com alta proteína e sem colesterol colocada na mesa dos venezuelanos".

Bernal comentou que "muita gente colocou nomes nos coelhos e que os levaram para dormir na cama" e que reverter esse padrão de conduta "é parte da batalha para ganhar a guerra econômica".

O governo socialista também insinuou a criação de cabras para substituir o consumo de carne bovina.

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