LONDRES - O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por uma explosão na sexta-feira,15, que feriu 29 pessoas em um trem lotado do metrô de Londres,disse a agência de notícias do grupo militante, Amaq. A premiê britânica, Theresa May, anunciou que o governo está aumentando o nível de ameaça terrorista de "grave" para "crítico", que significa que um ataque terrorista seria iminente, e que haverá militares nas ruas nos próximos dias.

O ataque - o quinto em seis meses na Grã-Bretanha - aconteceu às 8h20 (4h20 de Brasília) na estação de Parsons Green, localizada em um bairro nobre no sudoeste da capital. A polícia acredita na hipótese o artefato que não explodiu completamente, mas que bastou para ferir vários passageiros.

O Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) informou que 29 feridos, nenhum em estado grave, foram hospitalizados, "em sua maioria por queimaduras". A primeira-ministra britânica, denunciou um atentado "odioso", ressaltando que a bomba usada foi concebida para causar enormes danos.

"O dispositivo explosivo era destinado a provocar enormes danos", declarou May em uma mensagem televisionada, após uma reunião de emergência de seu gabinete. Imagens publicadas no Twitter mostravam o que pode ser o dispositivo explosivo: um balde branco queimando em uma sacola plástica de supermercado dentro de um vagão do metrô, perto das portas automáticas, e de onde saíam fios elétricos.

Esse episódio ocorre em um contexto de grande ameaça terrorista no Reino Unido, após uma onda de ataques reivindicados pelo Estado Islâmico (EI) nos últimos meses no país. Pouco depois do ataque, várias testemunhas descreveram a explosão, mas também cenas de pânico. "Houve um enorme boom", relatou Charlie Craven, que se dirigia para o metrô para ir trabalhar.

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