Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36
O EMPRESARIO JEOVÁ BARBOSA está a mil por hora cuidando da ampliação do seu Hotel Bristol, no Renascença, que agora vai ganhar uma vista espetacular para a Lagoa da Jansen e a Península da Ponta d´Areia. O novo Bristol vai ter salão de festa espetacular, heliponto, centro de convenções, auditório de alto nível, cobertura com Academia de Ginástica e piscina de borda infinita. As obras começam agora em outubro
O EMPRESARIO JEOVÁ BARBOSA está a mil por hora cuidando da ampliação do seu Hotel Bristol, no Renascença, que agora vai ganhar uma vista espetacular para a Lagoa da Jansen e a Península da Ponta d´Areia. O novo Bristol vai ter salão de festa espetacular, heliponto, centro de convenções, auditório de alto nível, cobertura com Academia de Ginástica e piscina de borda infinita. As obras começam agora em outubro
De volta a São Luís, após uma circulada vendo as modas em Nova York, Glória e Itaquê Mendes Camara chegaram encantados com os novos endereços gastronômicos da cidade e reviram o musical Chicago
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Duas manchas na História
Pouca gente se dá conta, mas a história não registra no 11 de setembro apenas os atentados que destruíram as torres gêmeas, em Nova York (EUA), em 2001, quando mataram milhares de pessoas.
Há também o golpe militar no Chile, em 1973, no qual foi deposto o presidente Salvador Allende e o poder foi tomado pelo general Augusto Pinochet.
Conheci, pessoalmente,
o general Pinochet quando fui ao Chile integrando a comitiva do então Presidente João Batista Figueiredo.
Confesso que não senti nenhum orgulho desse fato. Apenas a satisfação de ter sido o primeiro jornalista maranhense a visitar um país estrangeiro a convite de um Presidente da República.

Setembro Amarelo
Lidar com a morte é um desafio. E quando o fim é antecipado por vontade própria, o entendimento dos outros fica ainda mais complicado, pois quem morre deixa inúmeras perguntas. Quem fica, sendo da família ou quem tenha tentado e não conseguido, permanece sem respostas. Eles são chamados, pela psicologia, de sobreviventes.
Estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) quantifica que um suicídio afeta seis pessoas ao redor da vítima, e que, a cada 40 segundos, uma outra pessoa escolhe ir embora.
Em São Luís, a cada mês, quase dez suicidam-se. Para alertar sobre a questão, está nas ruas a campanha Setembro Amarelo.

Sobreviventes
Não é de hoje que o tema suicídio está sempre presente em minhas conversas com a psiquiatra e mestre em Ciências da Saúde.
O tema é recorrente porque já sofri na própria pele com problemas dessa natureza envolvendo pessoas de minha família e do círculo mais próximo de minhas amizades.
Aprendi com ela que o preconceito em torno do assunto existe e, por isso, muitos sentem vergonha de falar sobre isso, tornando um tabu. Mesmo assim, ela lembra que o problema é muito mais comum que se pensa.
Para a psiquiatra, é importante que a família procure auxílio após o suicídio de um familiar, pois não é fácil viver como um sobrevivente. Na tentativa de obter respostas, a culpa torna-se muito grande.
Os sobreviventes – familiares ou aqueles que tentaram o ato, mas sobreviveram – não seguem uma regra de como levar a vida. Se tiverem o apoio certo, têm sucesso em lidar de forma diferente com os problemas, até mesmo com remédios, se necessário.

Procurando espaço
Estou espiando à distância alguns amigos da minha juventude que já estão aposentados. Se não velhos, encaminhando a velhice, desfrutando dos últimos momentos de uma vida ativa.
Tem gente indo para a praia do Olho d´Água ou Araçagi passar o dia com os nativos dos restaurantes, outros vão para a Litorânea, mais pra ver do que para beber, alguns para o café nos hotéis ou nos shoppings, para os sítios e fazendas com os filhos, tem os que jogam dominó com os amigos da mesma idade no Centro, os que continuam falando da vida alheia, os que ainda querem aparecer, os que ainda se sentem jovens e os que continuam uma vez por semana sentando-se nas mesmas mesas dos bares da Lagoa da Jansen.
Outra parcela prefere os estádios de futebol em dias de jogos para ter o que fazer.
Sim, claro, não podemos esquecer da turma que bebe em casa, que continua lendo e ouvindo bossa-nova e jazz, e tem aqueles que simplesmente não fazem mais nada.
Chegou a hora de parar com tudo. O que vier é lucro, desde que não seja a morte.

Morte de um grande empresário
O mundo social e empresarial de São Luís sofreu uma grande perda no fim de semana com o falecimento, sábado, em São Paulo, do empresário goiano José Carlos Borges (leia-se Pneu Aço), vencido por um câncer que enfrentava há alguns anos. Seu corpo foi sepultado em Anápolis (GO) no mesmo túmulo que guarda os restos mortais de sua mãe, Sunt Constant Oliveira. Sexta-feira, a viúva Simone Almeida manda celebrar missa de sétimo dia, às 18h, na Catedral Metropolitana de São Luís (Igreja da Sé).

TRIVIAL VARIADO

Mais atual do que nunca a definição do estadista Osvaldo Aranha, ao examinar o panorama político na década de 1930: “É um deserto de homens e ideias”.

Pesquisa da Universidade de Notre Dame indica os países com maior e menor chance de sobreviver às mudanças climáticas, com base em indicadores
como infraestrutura, desenvolvimento tecnológico e disponibilidade de alimentos. O Brasil ocupa a 75ª posição na lista de 181 países.

Estão sendo, no mínimo, melancólicos, estes últimos dias de Rodrigo Janot à frente da Procuradoria-Geral da República. Para quem se preparava para entrar para a história como um dos protagonistas da maior operação de combate à corrupção do país, o fim da era Janot não poderia ser pior.

Teresa Sarney está desde ontem de volta ao batente, depois de uma semana em Fortaleza visitando a filha Ana Theresa e o genro Felipe Teixeira de Carvalho.

DE RELANCE

O Filme da Minha Vida
A experiência de assistir a um filme geralmente nos coloca diante de certos sentimentos ou situações provocados por um fio de identificação, e isso não quer dizer, necessariamente, que a história precise nos ser familiar ou idêntica. Por isso, quando entramos no cinema essa experiência, provavelmente, será única. O Filme da Minha Vida parte do princípio de que o cinema tenha uma fórmula exata para acontecer, esquecendo-se de que, em algumas salas, ele pode não se realizar ou, dependendo do que se pretende com o filme, pode também ser um grande sucesso, mesmo acontecendo apenas enquanto exercício de linguagem.

O Filme da Minha Vida 2
Minha experiência, no último domingo, com o novo filme de Selton Melo, em cartaz no Cine Lume, me deixou em suspenso. Por que tamanha beleza pouco me disse? Faltou identificação com a história? Não. O filme fala de amor, abandono, separação, cinema – ingredientes suficientes para servirem de porta aos sentimentos e reflexões de uma pessoa antenada com a arte. Ainda sabendo que, mesmo que a história não me diga respeito, um filme pode arrombar minha subjetividade e me dizer o que me faltava sentir. A experiência pode ser inaugural. E isso pode ser construído por meio da contemplação, do incômodo ou da ausência de sentido.

O Filme da Minha Vida 3
Assistindo O Filme da Minha Vida e lendo tantas interjeições positivas nas redes sociais e ponderadas críticas sobre a eloquente direção de Selton Melo, só me resta falar de minha experiência como simples espectador, não sei se solitário, nessa empreitada de ousar dizer que o filme de Selton Melo carece de vida. Por mais espetacular que sejam todos os elementos que constituem a linguagem cinematográfica, de nada adianta se o filme não alcançar um pouco de vida. Talvez algo que esteja intrinsecamente ligado à espontaneidade, ao calor, ao cheiro, ao suor.

O Filme da Minha Vida 4
A precisão de alguns elementos como a belíssima fotografia, a economia milimetricamente estudada das atuações, o bom emprego dos recursos na produção, a atenta escolha dos atores e a longa e excelente lista de referências biblio… ops, cinematográficas, presentes nas citações fazem do filme o melhor filme da vida de qualquer um. Pois, para não gostar do Filme da Minha Vida é preciso renegar toda uma gramática cinematográfica que faz do cinema uma arte.

Mega sem mordomia
Chegou o dia de fazer a própria cama. O incentivo à prática, não deixando para outros a tarefa, surgiu nos Estados Unidos e se espalhou como evento anual. Por coincidência, pela primeira vez, o megaempresário Joesley Batista não pode delegar o gesto simples a empregados, como sempre fez. Agora, é obrigado a arrumar a sua cama na carceragem da Polícia Federal em Brasília.

O vinho mais antigo
Os franceses que me desculpem, mas é siciliano o vinho mais antigo do mundo. Segundo a mais recente descoberta arqueológica efetuada por um grupo de pesquisadores na Itália, na costa oeste da Sicília, mais precisamente no Monte Kronio, foram encontrados traços de uvas fermentadas que datam de 4000 A.C, segundo publicou ontem no seu site a Revue du Vin de France. Ânforas foram descobertas na gruta de Kronio, perto de Agrigente e continha resíduos de uvas fermentadas. A gruta local possivelmente era um local de devoção e o tipo de local ajudou a conservar a jarra e os resíduos mesmo que eles tenham se solidificado com o tempo.

Desempregados
Um levantamento recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que um em cada cinco desempregados está há dois anos em busca de trabalho no país. Dos 13,3 milhões de desocupados, 2,9 milhões estão nessa situação. O número é o dobro dos que estavam nas mesmas condições em 2015.

Vale refletir com Clarice Lispector:
“Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas. O melhor ainda não foi escrito. O melhor está nas entrelinhas.”

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