Lava Jato

Defesa de Temer tenta barrar denúncia de Rodrigo Janot

Em petição ao ministro Edson Fachin, advogados pedem a ‘sustação de qualquer nova medida’ de Rodrigo Janot contra o presidente da República

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36

BRASÍLIA - Na petição - questão de ordem - ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em que pedem a ‘sustação de qualquer nova medida’ de Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer (PMDB), os advogados do peemedebista insistem na suspeição do procurador-geral da República. Eles falam em ‘parcialidade’ de Janot e em ‘descrédito’ dos delatores da JBS que mergulharam o governo Temer em sua pior crise política.
Janot está na iminência de levar ao Supremo uma segunda denúncia formal contra Temer, agora por suposta obstrução de Justiça. A primeira acusação, por corrupção passiva, foi barrada na Câmara dos Deputados.
Os advogados de Temer ganharam fôlego com o áudio de quatro horas que provocou um terremoto no caso JBS. A gravação de um longo bate papo de Joesley Batista, principal acionista do grupo, com o executivo Ricardo Saud, mostra articulações que poderiam incluir até uma investida a ministros do Supremo Tribunal Federal.
A defesa do presidente alega que, nessa conversa, Saud disse a Joesley que Janot ‘iria ou irá trabalhar’ no mesmo escritório onde foi atuar o ex-procurador Marcelo Miller.
"Faz-se necessário a sustação de qualquer nova medida do chefe do Ministério Público Federal em desfavor de Michel Temer, seja porque parte dos fatos ora noticiados denota a completa invalidade da prova produzida no bojo das delações, seja porque foi ratificada a arguição de suspeição”.

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