Eleições 2018

Assembleia de Deus organiza quadros para disputa eleitoral

Pastor Gildenemyr, liderança dentro da igreja na área social, foi escolhido para ser o candidato a deputado federal pela denominação evangélica, que é a maior do Maranhão com mais de 1,3 milhão de membros

Carla Lima/Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36
Pastor Gildenemyr foi escolhido para disputa de deputado federal
Pastor Gildenemyr foi escolhido para disputa de deputado federal (Pastor Gil)

Diante de uma composição com 1,3 milhão de membros somente no Maranhão, a Assembleia de Deus é uma das denominações evangélicas que vem despertando interesses políticos de lideranças no estado. Mas o interesse pela política não ficou somente com agentes políticos de fora da congregação. Membros da igreja também já buscam disputar mandatos eletivos.
Assim ocorre com o pastor Gildenemyr Lima, que foi escolhido em encontro da Convenção Estadual das Assembleias de Deus (CADEMA), ocorrido em Santa Inês, a ser o candidato a deputado federal. A convenção também definiu os candidatos a deputado estadual em 2018 pela igreja. A escolha foi feita pelas lideranças da congregação.
Pastor Gil, como é mais conhecido, foi escolhido com 350 votos dos membros da Assembleia de Deus presentes. A votação dele foi bem superior à de outros membros da igreja como Vasnir Jacques, que é empresário e teve 42 votos e o ex-deputado Costa Ferreira, que teve 29 votos somente.
Para A Assembleia Legislativa, o encontro das lideranças da Assembleia de Deus definiu que os candidatos serão Pastor Bel e Mical Damasceno.

Candidatura
Segundo o pastor Gil, ele não tinha um pretensões de disputar um mandato eletivo, no entanto, devido ao projeto de criação do Partido Republicano Cristão (PRC), que se aprovado pela Justiça Eleitoral, será uma legenda da Assembleia de Deus, ele acabou se envolvendo com política.
“Entendemos com mais clareza que a política é o bem comum e como o trabalho que desenvolve na igreja é social, percebi que posso contribuir com a sociedade”, afirmou.
Por enquanto, os nomes da Assembleia de Deus escolhidos para serem candidatos nas eleições proporcionais esperam ainda a confirmação da criação do PRC para que dessa forma disputem o pleito.
No entanto, se não se confirmar dentro do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral, os indicados poderão buscar outras legendas para se filiarem.

Movimento
O movimento das lideranças da CADEMA demonstra que há pouca disponibilidade de membros da Assembleia de Deus de abraçarem candidatura de políticos que não fazem parte da congregação.
Com mais de um milhão de membros, a igreja é sempre cortejada em períodos eleitorais por candidatos de todos os partidos.
O governador Flávio Dino (PCdoB), por exemplo, este ano já participou de culto na Assembleia de Deus em claro movimento político pré-eleitoral. l

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