Reformas

Maia diz que denúncia contra Temer ser analisada com respeito e de forma rápida

Presidente da República em exercício faz referência a segunda denúncia contra o peemedebista que deverá ser apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h36
Rodrigo Maia, que retorna a Câmara dos Deputados no dia 6, disse que denúncia deve ser analisada rápido para não atrapalhar a votação de reformas
Rodrigo Maia, que retorna a Câmara dos Deputados no dia 6, disse que denúncia deve ser analisada rápido para não atrapalhar a votação de reformas (Rodrigo Maia)

Brasília - O presidente em exercício, Rodrigo Maia (DEM), disse nesta segunda-feira, 4, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve apresentar uma segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) e defendeu uma decisão rápida do Legislativo sobre o processo, de forma que a agenda de reformas seja retomada o mais breve possível.

"Parece que haverá segunda denúncia. Devemos analisar com todo respeito e decidir de forma rápida para avaliar as mudanças que o país precisa", comentou o deputado, acrescentando que não sabe, no entanto, quando a nova denúncia contra o peemedebista será apresentada.

"Os prazos são curtos. O importante é encerrar essa segunda denúncia, respeitando decisão do procurador Rodrigo Janot", afirmou.

Durante fórum promovido pela revista "Exame", Maia considerou que o governo perdeu alguma força no Congresso e avaliou que uma nova denúncia gera desgaste e desarticulação.

Ao tratar da reforma da Previdência, o deputado, que exerce interinamente a Presidência da República em razão da viagem de Temer à China, considerou ser difícil avançar na votação de uma proposta de emenda constitucional até o fim deste mês.

Nas contas de Maia, a reforma da Previdência precisa ser votada até outubro ou novembro, antes que a proximidade do calendário eleitoral comece a inviabilizar a matéria.

Segundo ele, o Planalto tem hoje menos de 280 votos na Câmara para votar a reforma que muda as regras da aposentadoria, que depende do aval de três quintos dos 513 deputados. O parlamentar ponderou que quando as discussões sobre o tema começaram o governo não tinha nem 200 votos de apoio à reforma.

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