BRASÍLIA - A defesa de investigados na Lava Jato já começou a estudar possíveis ações contra o atual chefe do Ministério Público, Rodrigo Janot, menos de duas semanas antes do fim do mandato do procurador-geral da República, diz reportagem da Folha. Janot poderia ter que responder a questionamentos sobre supostos excessos vistos por políticos nas ações das quais são alvos.
Já ciente, disto, inclusive, reforça o jornal paulista, o procurador-geral não deve se aposentar imediatamente, garantindo foro especial no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em caso de aposentadoria, o procurador passaria a responder na primeira instância.
No mês passado, Janot disse à Folha que pretendia tirar férias acumuladas até o mês de abril de 2018, e depois, talvez, uma licença até o mês de julho.
Parlamentares ouvidos reservadamente pela Folha admitem ter pedido a seus advogados que estudem a possibilidade de devolver ao procurador as "flechadas" que ele vem disparando em acusações formais.
No início de julho, Janot afirmou que "enquanto houver bambu, lá vai flecha", sobre o andamento das investigações na reta final do seu mandato. A fala teria sido interpretada como um "vale-tudo" por parlamentares.
Saiba Mais
- Janot afirma que pedir a prisão de José Genoíno foi "um momento doloroso"
- CCJ da Câmara quer ouvir Rodrigo Janot
- Fachin pede à PGR que investigue violação de sigilo de Rodrigo Janot
- Comandante do Exército descarta punição a general que pregou intervenção no país
- Maioria dos ministros nega recurso de Temer contra Janot
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.