A volta

Volta de Roberto Rocha ao PSDB depende de situação da legenda no MA

Senador intensificou as conversas com os líderes nacionais tucanos para acertar seu retorno, no entanto, para que seja oficializado é necessário o desembarque dos membros do partido do governo Flávio Dino

Carla Lima/Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36
Sebastião Madeira é o principal entusiasta da volta de Rocha ao PSDB
Sebastião Madeira é o principal entusiasta da volta de Rocha ao PSDB (Sebastiao Madeira)

O PSDB deverá ser mesmo o destino do senador roberto Rocha – que ainda continua no PSB – para disputar a eleição para governador do Maranhão em 2018. As conversas entre Rocha e os líderes tucanos avançaram e para o martelo ser batido basta um posicionamento oficial da direção nacional do PSDB sobre a situação da legenda no Maranhão.

Roberto Rocha precisa que a direção nacional determine que os membros do PSDB no Maranhão deixem a base de apoio do governador Flávio Dino (PCdoB) já que, segundo o ex-prefeito de Imperatriz e dirigente nacional tucano, Sebastião Madeira, o entendimento dos dirigentes nacionais é que a sigla não volte a compor com os comunistas para a campanha eleitoral de Dino no ano que vem.

“As conversas estão adiantadas, mas falta uma posição definitiva da direção nacional para o PSDB deixar o governo do Maranhão. Resolvendo a situação no estado, Roberto deverá sim retornar ao PSDB e para ser candidato a governador já que convite ele já recebeu de membros do partido”, afirmou Sebastião Madeira.

Para O Estado, Roberto Rocha admitiu que as conversas sobre sua ida para o PSDB avançaram. Segundo o senador, em breve tudo será definido.

Esse breve de Rocha não aguarda somente a decisão pública do PSDB quanto a situação no Maranhão. O senador também espera a eleição para presidente nacional do PSB, cujo resultado deverá influenciar diretamente no comando da legenda no estado.

Roberto garantiria sua permanência nos quadros socialistas se o presidente nacional da legenda vier de São Paulo. Com um resultado desse, o senador garantiria o que seria o cenário ideal para ele na disputa do próximo ano: candidato a governador pelo PSB e com o apoio do PSDB.

Mas se o comando ficar com os membros da sigla de Pernambuco, o mais provável é que Rocha deixe mesmo o PSB porque será mantida o comando da legenda nas mãos dos aliados do governador Flávio Dino e assim o partido ficaria com o comunista na eleição do próximo ano.

Correlata

O retorno de Rocha pode ocorrer após seis anos

O senador, durante 16 anos, foi membro do PSDB. Deixou a legenda em 2011 após divergências interna com o ex-prefeito de São Luís, João Castelo. Ele ingressou no PSB, hoje comandada no Maranhão por Luciano Leitoa, prefeito de Timon, e em São Luís pelo o deputado Bira do Pindaré, que ficou com o comando da legenda após o filho de Roberto Rocha, Roberto Júnior será destituído da comissão provisória.

Diante disso, Rocha intensificou as conversas que vinha tendo com a direção nacional do PSDB para seu retorno.

A O Estado, Roberto Rocha disse que sempre manteve relações de amizade com membros do PSDB mesmo após sua saída e exemplifica sua influência com a direção nacional da legenda com o acordo firmado entre Aécio Neves e Flávio Dino, em 2014.

“Sempre tive uma excelente relação com o PSDB. Sou amigo de todos os líderes nacionais e fomos companheiros de partido por mais de 16 anos. Quando foi para Aécio Neves decidir pelo apoio do PSDB à candidatura de Flávio Dino, em 2014, foi comigo que ele conversou”, disse.

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