O senador Roberto Rocha (PSB) admitiu a O Estado que as conversas sobre sua ida para o PSDB avançaram. As declarações de Rocha foram dadas após o ex-prefeito de Imperatriz e membro da Executiva Nacional do PSDB, Sebastião Madeira, declarar que o senador disputar as eleições de 2018 pelo PSDB.

Roberto Rocha, durante 16 anos, foi membro do PSDB. Deixou a legenda em 2011 após divergências interna com o ex-prefeito de São Luís, João Castelo. Ele ingressou no PSB, legenda que deve deixar após seus adversários internos – o prefeito Luciano Leitoa e o deputado Bira do Pindaré – assumirem o comando da sigla no Maranhão e em São Luís.

Diante disso, Rocha intensificou as conversas que vinha tendo com a direção nacional do PSDB para seu retorno. O entrave era a relação que parte dos tucanos maranhenses ainda tem com o PCdoB do governador Flávio Dino.

Mas diante do cenário nacional, a direção do ninho tucano, segundo Madeira, já definiu que o PSDB não reeditará a aliança com o PCdoB no Maranhão.

Caminho aberto para Roberto Rocha, o senador deverá em breve – como ele próprio declarou – esclarecer sobre qual será seu destino partidário. “Isso ficará claro logo em breve”, afirmou o senador.

A O Estado, Roberto Rocha disse que sempre manteve relações de amizade com membros do PSDB mesmo após sua saída e exemplifica sua influência com a direção nacional da legenda com o acordo firmado entre Aécio Neves e Flávio Dino, em 2014.

“Sempre tive uma excelente relação com o PSDB. Sou amigo de todos os líderes nacionais e fomos companheiros de partido por mais de 16 anos. Quando foi para Aécio Neves decidir pelo apoio do PSDB à candidatura de Flávio Dino, em 2014, foi comigo que ele conversou”, disse.

Declarações – O ex-prefeito Sebastião Madeira declarou nesta terça-feira, 29, que roberto Rocha voltará para o PSDB e pela legenda sairá candidato a governador do Maranhão.

“O Roberto Rocha vai disputar pelo PSDB”, disse o líder tucano.

Madeira também falou do veto da direção nacional para manter aliança com o PCdoB no Maranhão. “Há um veto da Executiva Nacional à aliança com o PCdoB. Não tem sentido o PSDB servir de esteira para o PT e esquerda”, afirmou.

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