O deputado federal maranhense André Fufuca (PP) assumirá hoje a presidência da Câmara Federal. O parlamentar, que ocupa a função de segundo vice-presidente na Mesa Diretora da Casa, está no exercício do primeiro mandato.
A posição de importância de Fufuca foi destaque na reportagem da jornalista Flávia Alvarenga, veiculada no Jornal Hoje, da TV Globo.
Fufuca vai assumir o comando da Casa numa semana decisiva, com votações de interesse do Poder Executivo. Ele é quem vai conduzir a pauta, com o apoio dos líderes das bancadas governistas.
A ascensão do maranhense ao comando do Legislativo ocorre em função da ausência do presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia vai assumir interinamente o comando do Palácio do Planalto, em razão da viagem do presidente da República, Michel Temer (PMDB) para a China.
Temer vai ao continente asiático apresentar o novo programa de privatização que inclui a Eletrobrás, aeroportos, rodovias e a Casa da Moeda.
Além disso, o primeiro vice-presidente da Câmara Federal, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) – que naturalmente assumiria o posto de Rodrigo Maia -, também estará na comitiva de Temer que vai à China.
Com isso, caberá a Fufuca conduzir os trabalhos na Casa. Ontem ele se reuniu com Temer e Rodrigo Maia no Palácio do Planalto e definiu metas.
Um dos temas que irá à votação ao longo da semana, será a Reforma Política. A matéria, contudo, ainda precisa de acordo entre as bancadas para ser apreciado. Fufuca afirmou que o objetivo é colocar todas as matérias da pauta para análise dos deputados.
"Sei que é muita coisa, sei que são vários assuntos amplos e abrangentes. Porém, nós iremos procurar colocá-los para votação", disse à reportagem da TV Globo.
Segurança - O vice-líder do governo na Câmara Federal, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) também falou sobre a missão de Fufuca ao longo da semana na Casa.
Ele afirmou que acredita na condução do maranhense.
"Ele [André Fufuca] é seguro, sereno, com apoio de todos os líderes das bancadas, da liderança do Governo", enfatizou Perondi.
Fábio Ramalho – que já tem lugar assegurado na comitiva de Temer -, disse que pensou em permanecer no Brasil para encaminhar as votações, mas foi orientado a Maia a seguir com o presidente da República.
"Eu disse que se houvesse necessidade de eu ficar aqui, que eu ficaria. Ele [Maia] acha que é melhor eu estar presente lá [na China]", ressaltou.
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) disse que a oposição vai aproveitar a semana para endurecer o discurso e obstruir as votações.
"Fica praticamente impossível de implementar essas votações dessas matérias tendo à frente deputado que tem inexperiência para conduzir. Ele vai tentar trabalhar num consenso maior possível. Como não há consenso, é muito difícil que a gente possa alcançar alguma", ponderou.
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