Bancada maranhense

Reforma política: Hildo Rocha propõe a extinção de doações ocultas

Parlamentar defende adoção de regras para a pré-campanha

Marco Aurélio D''Eça - Editor de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36
Hildo tem participação efetiva na comissão da reforma política
Hildo tem participação efetiva na comissão da reforma política (Hildo Rocha)

Membro da Comissão encarregada de apresentar propostas para reforma política, o deputado federal Hildo Rocha vem se destacando como um dos parlamentares mais atuantes e firmes na defesa de teses fundamentais para o aprimoramento do processo eleitoral brasileiro.

Além de ter contribuído para a aprovação da proposta que institui o “distritão” e ter votado a favor do fim das coligações partidárias, Rocha é ardoroso defensor da redução de custos de campanhas e tem lutado pelo fim das doações ocultas.

De acordo com o parlamentar, o prolongado período da pré-campanha e a falta de regras claras acerca dessa questão são fatores que contribuem para aumentar os custos. “Nós temos quase um ano de pré-campanha. As regras acerca dessa etapa são praticamente inexistentes isso leva alguns candidatos a cometer exageros e tirar vantagens sobre seus concorrentes”, argumentou Rocha.

Doações ocultas

O parlamentar manifestou-se contra doações ocultas. “É uma prática previsto na legislação que está em vigor. Porém, entendo que devemos extinguir esse artifício. As doações devem ser feitas às claras. Os eleitores tem o direito de saber quem são os doadores, os beneficiários e o valor doado. Tudo de forma transparente, com os nomes dos doadores e os respectivos CPF divulgados nas prestações disponibilizadas na internet”, defendeu o deputado.

Sobre a questão do gerenciamento dos recursos de campanha, Hildo Rocha recomendou que os fundos partidários sejam administrados pelos diretórios nacionais dos partidos. assumam a responsabilidade. “Isso não quer dizer que a decisão fique concentrada nas mãos dos presidentes das agremiações. Entendo que a a distribuição dos recursos, quer sejam provenientes do Fundo Partidário ou do Fundo de Fortalecimento da Democracia, deve ser feita pelas direções nacionais dos partidos”, destacou o parlamentar.

O deputado apresentou ainda sugestões para o aprimoramento da tese do voto majoritário, que ganhou o apelido de “distritão”.

“O suplente deve ser aquele não eleito mais votado, ou seja, em São Paulo, por exemplo, os setenta mais votados, logicamente, serão diplomados e assumirão os mandatos. Aquele que ficou na vaga 71 será o primeiro suplente dos setenta; o septuagésimo segundo será o segundo, assim por diante. Essa é a nossa proposta”, declarou Hildo Rocha.

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